A DEPRESSÃO E A POSSIBILIDADE DE CURA
PARA QUEM TEM FÉ
A depressão é uma das doenças mais presentes no século XXI, afetando homens e mulheres de todas as idades. Quem sofre de depressão parece ter estagnado, não encontra forças para enfrentar o quotidiano e chega a pensar que a vida não tem qualquer significado. Lidar com uma pessoa deprimida não é fácil, mas também não é impossível. Segue algumas dicas que podem ajudar.
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Acreditar que “para Deus nada é impossível”. Levar a pessoa deprimida a confiar que Deus está acima da depressão. Estimulá-la a participar de momentos fortes de oração, celebrações e encontros fraternos. Para quem têm uma caminhada maior de fé estimulá-lo a receber a Eucaristia e confiar no Corpo Sagrado que penetra e preenche em forma de alimento os espaços do seu corpo físico. Buscar ajuda de um especialista, de preferência, que acredite na força de Deus agindo em seu trabalho.
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Compreender a doença. A depressão é uma doença como qualquer outra e a melhor forma de lidar com uma pessoa deprimida é saber exatamente quais os efeitos que a depressão causa no doente, o que este sente e qual a melhor forma de lidar com tudo isso. Ler muito sobre o assunto, acompanhar a pessoa deprimida ao médico, participar em comunidades reais ou virtuais são as principais formas de compreender a depressão e saber dar resposta às angústias e necessidades da pessoa deprimida.
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Apoio emocional. A depressão não é uma doença que passa de um momento para o outro, ou seja, demora tempo a passar – meses e, em alguns casos, até anos. Durante esse tempo, aquilo que a pessoa deprimida mais necessita – para além do acompanhamento médico – é o apoio emocional de quem a rodeia. Compreensão, paciência e carinho são fatores chaves para quem está a cuidar de uma pessoa deprimida. Mostre empatia, seja um bom ouvido, pergunte sempre: “como posso ajudar?”.
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Saber distinguir a pessoa da doença. É muito difícil lidar e ajudar uma pessoa deprimida, principalmente quando ela expressa emoções tão intensas como a tristeza, pessimismo, raiva e frustração. Faça o possível para lembrar que é a doença que está a falar e não a pessoa. Evite tentar convencer a pessoa deprimida que aquilo que sente não é real e que ela pode simplesmente “animar-se” para que isso passe. Em vez de dar conselhos e sugestões, mantenha-se neutro, ouça e ofereça-se para ajudar naquilo que for preciso.
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Fazer um plano de ação. Ninguém pode ficar sentado em casa à espera que uma depressão passe por si só ou que os medicamentos façam o seu efeito de um dia para o outro – se assim for, ela nunca desaparecerá. É preciso saber quais são as coisas que parecem piorar a depressão e evitá-las, mas também perceber quais as atividades que dão um novo alento à pessoa deprimida e repeti-las. Outros cuidados básicos: a hora certa dos medicamentos, fazer uma dieta alimentar saudável, dormir o suficiente, praticar exercício físico, participar numa terapia individual ou de grupo e ter algum tipo de agenda social. A depressão não precisa de ser uma doença incapacitante e é preciso vencê-la, um passo de cada vez.
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Tempo de qualidade juntos. Faça tudo para que a depressão não domine a vida da pessoa deprimida e nem a daquelas que diariamente convivem com essa pessoa. Quais são as coisas que normalmente fazem juntos? Quantas mais vezes, melhor. A diversão é um dos melhores remédios para a depressão. Num estado de depressão é extremamente importante manter uma vida o mais normal e otimista possível.
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Tarefas diárias. Para uma pessoa deprimida, até os gestos e rotinas mais comuns do dia-a-dia se tornam um sacrifício – tudo custa, tudo é demais, tudo é fonte de stress e não dá vontade de fazer nada. Uma das formas mais simples de apoiar uma pessoa deprimida é ajudá-la com as suas pequenas tarefas diárias: buscar as crianças no colégio, ajudá-lo a fazer o jantar, na limpeza da casa ou fazer as compras de supermercado. Você vai ficar surpreendido com o efeito positivo que este tipo de ajuda terá numa pessoa deprimida, que se sentirá imediatamente mais aliviada.
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Sair de casa. Uma pessoa deprimida tem uma enorme tendência para se desligar do mundo e fechar-se em casa, o que só dificulta ainda mais a situação. Quanto mais tempo a pessoa deprimida se isolar, mais difícil será ela voltar ao “mundo real”. Só o fato de estar ao ar livre e a apanhar sol já é extremamente benéfico para uma pessoa deprimida, mas pode ainda juntar a isso uma pequena caminhada, um almoço fora, um jogo de futebol ou de cartas, a ida ao cinema com um grupo de amigos mais íntimos...
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Cuidar de si. Quem cuida de uma pessoa que está doente, também precisa de se cuidar, caso contrário pode facilmente ficar fisicamente exausto, emocionalmente desgastado e com elevados índices de ansiedade e stress. É importante que quem cuida de uma pessoa deprimida não concentre cada minuto do seu dia nessa pessoa, no seu estado e nos seus problemas – é necessário que continue a viver a sua vida normal, sem sentimentos de culpa. Se sentir que já não consegue mais ou que precisa de uma pausa, peça ajuda a uma pessoa da família ou amigo e descanse durante uns dias. Se não estiver em plena forma, não será grande ajuda para a pessoa deprimida.
Fonte: cuidamos.com
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