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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

18/09 - Lc 8,1-3

18 de Setembro de 2015

evandia

Lucas 8,1-3

Depois disso, Jesus percorria cidades e povoados proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os Doze iam com ele, e também algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças: Maria, chamada Madalena, de quem saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e muitas outras mulheres, que os ajudavam com seus bens.

Entendendo

AS MULHERES QUE SEGUIAM JESUS

Olhando para a sociedade da época vemos que mulheres acompanharem Jesus em sua missão é fato surpreendente, algo completamente novo. Porque a mulher era marginalizada e submissa ao homem.

Um rabino (mestre) da época não permitia que mulheres o acompanhassem. Ao que tudo indica as mulheres que seguiam Jesus tinham, em grande parte, uma história de vida marcada, algumas com situações dramáticas e precisaram ser curadas de seus males, por Jesus.

Dos quatro evangelistas, somente Lucas insiste em relatar a aceitação e a atenção de Jesus, às mulheres. Devido ao preconceito da época é possível que até mesmo os outros evangelistas, Mateus Marcos e João, movidos pela complexidade da situação, e querendo preservar Jesus, tenham evitado destacar essa atitude amorosa do Mestre.

Atualizando

AS MULHERES E SEU
JEITO DE CRER DIFERENTE DOS HOMENS

Pela natureza de Deus em sua criação, homens e mulheres são diferentes. As diferenças são percebidas com facilidade em todas as áreas da vida, inclusive na fé.

Segundo pesquisadores americanos, tendo à frente o conhecido cientista Paul Irwing, psicologicamente homens e mulheres são quase uma espécie diferente. Os homens tendem a ser mais dominantes (fortes e agressivos) e emocionalmente estáveis; enquanto as mulheres tendem a ser mais sensíveis, atenciosas e apreensivas. Segundo eles, as descobertas podem explicar por que algumas carreiras são dominadas por homens (engenharia) e outras por mulheres (psicologia).

Ainda como resultado da pesquisa, apenas 18% das mulheres são semelhantes às características masculinas e 18% dos homens, semelhantes às características femininas. Longe de ser uma unanimidade no mundo científico, a pesquisa apresenta características que são percebidas por nós na vida prática, em nossos relacionamentos de gênero.

Na prática da fé são notáveis tais características. Olhando a realidade brasileira, de norte a sul do Brasil, as mulheres sobressaem quando o tema é “caminhada de fé”. Ainda que os dirigentes das igrejas sejam homens, são as mulheres, quase sempre, a maioria nas nossas comunidades. Elas são mais espontâneas e mais dadas à participação na caminhada de fé. Sua intuição faz com que ousem mais a dar opiniões e tomar iniciativas. O homem é mais prático e racional.

Percebemos tais características em Maria. Nossa Senhora oferece em sua fé ternura, docilidade e, mesmo sendo uma mulher simples e silenciosa, influenciou no rumo da atividade de Jesus. Tomemos como exemplo o primeiro milagre realizado por seu Filho nas Bodas de Caná. Foi ela quem percebeu o constrangimento dos noivos, a tristeza da família e, sem ninguém pedir, tomou a iniciativa de romper o silêncio e “intrometer-se” num pedido que colocava em “xeque” os rumos de Cristo.

A mulher é mais sensível e essa sensibilidade, por certo, facilita a crer no que é invisível – o amor! Deus é amor, é sensível, embora as manifestações do seu amor se manifestem em obras. É aí que entra o homem, com sua praticidade racional masculina, a completar a fé começada por quem é especialista no “sentir” – a mulher!

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