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sábado, 3 de junho de 2017

03/06 - São Carlos Lwanga e companheiros

03 de Junho de 2017

São Carlos Lwanga e companheiros


“Jovens que morreram pela coragem de assumir Jesus Cristo”

A evangelização através dos padres chegou à África por volta de 1879, em Uganda. Com cautela e muita paciência, os missionários foram catequizando os habitantes.

Em 1886, o rei Muanga, que era contra os cristãos, assumiu o governo do país, e iniciou uma grande perseguição aos seguidores de Cristo. Tudo começou com Dionísio, um jovem de apenas dezessete anos, flagrado pelo rei ensinando religião. De próprio punho, Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou essa cena para avisar que mandaria matar todos os que assumissem ser cristãos. 

Compreendendo a gravidade da situação, Carlos Lwanga, reuniu todos os cristãos e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. 

Eram vinte e dois jovens, com idade entre treze a vinte anos de idade e, como não negaram a fé, acabaram sendo presos, em Namugongo, e condenados à morte.

Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga fosse morto primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte e renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos. 


Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920, e canonizados em 1961, pelo papa Paulo VI. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana".                    

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