2 de Outubro de 2013
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só desses pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus”.
AMAR OS PEQUENINOS
A criança do Evangelho de hoje está representando todas as pessoas fragilizadas da época de Jesus. Entre essas pessoas pequenas estavam as recém-convertidas, que davam os primeiros passos na fé.
Jesus mostra aos seus discípulos que esses pequenos devem ser tratados com gestos de carinho, incentivo e paciência. Afinal, os discípulos ainda não estavam tão preparados, e corriam o perigo de tratar os novatos com rigor, fazendo-lhes exigências e ameaçando expulsá-los da comunidade, caso não cumprissem suas orientações doutrinais.
Além do tratamento inadequado com as “crianças na fé”, os discípulos estavam preocupados em saber qual deles era o mais importante, o mais poderoso. Jesus lhes mostra que em vez de se preocupar em serem importantes, em vez de terem aspiração ao poder eles deveriam assumir suas condições de fragilidade, com humildade. Isto leva ao abandono nas mãos de Deus e à solidariedade com seus semelhantes.
NOSSAS IGREJAS DEVEM SER LUGAR DE ACOLHIDA
O acolhimento não se resume apenas em entregar folhetos na porta de nossas igrejas no momento das missas dominicais. Ele vai muito mais além. É importante que a Igreja seja acolhedora sempre, tanto nas secretarias, sacristias, pastorais, residência paroquial, catequese – enfim, em todos os espaços e atividades.
É importante que nossas igrejas estejam sempre de portas abertas e tenham pessoas para acolher os que chegam. Estes, muitas vezes estão machucados pela vida e circunstâncias da grande cidade, precisam de uma palavra de conforto, um caminho a ser trilhado. É necessário ter pessoas no plantão do aconselhamento à disposição, como “bons samaritanos”.
Acolher o pobre, o excluído e o necessitado, pessoas que se jogaram no álcool e na droga, deveria ser também, uma missão de nossas comunidades. Muitas paróquias e instituições entregam alimentos, roupas e cuidam dos irmãos que residem nas ruas da cidade, mas devemos avançar – e muito – na direção da superação da miséria e da fome, fazendo a nossa parte.
Faltam-nos pessoas que exerçam o ministério do acolhimento por mais tempo, e façam disso o seu trabalho de evangelização. Muitas pessoas durante o dia passam nas igrejas, indo e voltando do trabalho, da feira... Enfim, são situações às quais temos que estar atentos.
Temos algumas igrejas abertas 24 horas por dia. É um belo exemplo, mesmo com as dificuldades da violência, existir locais de oração, adoração e acolhimento fraterno para uma palavra amiga.
Fonte: www.cnbb.org.br
É verdade Padre, e é por falta de acolhimento na nossa igreja, que muitos vão bater naquelas que tem sempre alguém a lhes oferecer uma palavra mesmo que não seja uma igreja séria, mas quem está com sede acaba bebendo qualquer água, mesmo que contaminada.
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