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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

27/02 - Mc 9,41-50

27 de Fevereiro de 2014

evandia

pMarcos 9,41-50

p“Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E quem provocar a queda de um só destes pequenos que creem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga… Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno... Todos serão salgados pelo fogo. O sal é uma coisa boa; mas se o sal perder o sabor, como devolver-lhe o sabor? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.”

pEntendendo

NÃO SER OCASIÃO DE
PECADO E NÃO PROVOCAR ESCÂNDALO!

pAs recomendações fortes feitas por Jesus aos discípulos, só podem ser compreendidas, lembrando o contexto da época. Em outro evangelho, Jesus alerta os discípulos para não se deixarem levar pelos “fermentos” dos fariseus e de Herodes. Estas duas correntes influenciavam na sociedade de sua época.

pA primeira corrente é religiosa e hipócrita, como o próprio Jesus definiu a sua prática; a segunda é política, de domínio e opressão ao povo. Jesus sentia que aqueles homens escolhidos por Ele, os apóstolos, a cada momento apresentavam atitudes dessa formação desviada, recebida desde a sua infância dessas duas correntes. Explica-se ai, o porquê do Mestre falar forte e cheio de autoridade no evangelho de hoje.

pJesus percebia que eles eram rigorosos com os outros, mas aliviavam a barra quando a infração era cometida por eles próprios. A orientação do Mestre era para que eles fossem pacientes e cautelosos com os novos na fé, e não se tornassem causa de pecado para os demais. Os discípulos, agindo daquela maneira, estariam correndo o risco de se tornarem culpados do fracasso na evangelização e serem julgados por isso.

pAtualizando

MAIS DO QUE DISCURSOS,
EDUCAR É TER ATITUDE E DAR BONS EXEMPLOS!

pQuem nunca ouviu a seguinte frase: “Educação vem de berço”. Em muitas famílias isso é regra e são os pais os educadores fundamentais com os quais os filhos aprendem valores básicos, como: respeito, disciplina e solidariedade. Já em outras famílias, o quesito educação é deixado de lado e essa responsabilidade é transferida para os avós, parentes mais próximos, ou para a escola. 

pMas, ao contrário do que muitos pensam, a educação é feita em conjunto entre escola e família e é preciso distribuir essa responsabilidade de forma que os pais participem mais da vida dos filhos e a escola cumpra seu papel social. Vejamos estes exemplos:

pSituação real 1: Almoço em um restaurante. Os filhos de um casal, após terminarem seu almoço, brincam tranquilamente com brinquedinhos estrategicamente trazidos de casa para distraí-los. Uma criança da mesa vizinha se interessa e vai brincar também. Até aí, tudo bem! Mas a criança começa a tumultuar o ambiente, joga os brinquedos no chão, brinca falando muito alto, incomodando não só à família citada, mas a todas as pessoas das mesas vizinhas.

pO casal orienta seus filhos a ficarem sentados, brincando calmamente, o que eles obedecem, apesar da presença do “novo amigo”. Pedem gentilmente ao menino que procure “se conter”, explicando a ele que está incomodando as outras pessoas. Os pais do garoto apenas olham e não tomam nenhuma atitude. Na hora de chamá-lo para ir embora, ele não quer ir. Começam a discutir com ele, sem importar-se por estar importunando. A mãe, então, termina a discussão com a seguinte “pérola”: “Vamos embora, esses brinquedos são feios e velhos, você tem mais bonitos em casa”.

pSituação real 2: Casa de praia, amigos de amigos. Aproximadamente 20 pessoas convivendo no mesmo ambiente, para passar o fim de semana. Um casal com dois filhos faz parte do grupo. Seus filhos, sem rotina, têm o hábito de “cochilar” às 19 h e após este breve cochilo, ficar acordados até, pelo menos, 3 horas da manhã. O detalhe é que os pais, em nenhum momento, preocuparam-se em pedir para que, em meio à suas brincadeiras bem barulhentas, respeitassem os que tentavam dormir. Quando uma das “tias” encheu-se de coragem e solicitou os tão esperados “respeito e silêncio”, a reação dos pais foi fechar a cara, ofender-se e não tomar nenhuma atitude.

pGente, em que mundo nós estamos? Sabemos que as crianças são naturalmente curiosas e sapecas, graças a Deus, pois não colocamos nossos filhos no mundo para serem robozinhos ou cordeirinhos. E quem tem filhos sabe que, embora tentando, não conseguimos agir 100% corretamente.

pNossos pequenos “escorregões” na educação dos pequenos acontecem, são normais e às vezes somos, sim, vencidos por eles. Alguém poderia dizer: que crianças mais mal-educadas! Sim, “mal-educadas” – mas quem as educa? A meu ver, não é culpa delas (ainda) e sim, dos pais.

pNos dois casos, as crianças tiveram atitudes relativamente normais, visto que ainda estão crescendo e aprendendo. Mas em nenhum momento os pais se colocaram orientando-os quanto à maneira correta de agir, ensinando-os a cuidar dos objetos quando pegá-los emprestados ou respeitar as pessoas com quem convivem. E o pior, ainda deram péssimos exemplos, com comportamentos contrários ao que se espera de adultos educados.

pOs pais devem estar muito atentos e participar de tudo o que acontece, devem manter o canal de comunicação e confiança com seus filhos verdadeiramente abertos, para poderem atuar e educar sempre que houver necessidade. Nunca encobrindo os erros de seus filhos, pois atrás de um pequeno deslize poderá aparecer um erro de proporções bem maiores, quando talvez, seja tarde demais para tentar remediá-lo.

pA educação acontece desde cedo, desde o nascimento. É através dos pequenos atos que ensinamos nossos filhos, preparando-os para as situações maiores e reais da vida adulta. Se uma criança pequena crescer sem limites, este tipo de comportamento continuará e poderá, ainda, torna-se pior.

pFicamos por imaginar que tipos de adultos as crianças dos exemplos acima se tornarão, se continuarem a ser educadas desta forma. Esperamos, sinceramente, que seus pais abram os olhos, pois nunca é tarde para aprender, principalmente, sobre o respeito ao próximo.

pAs crianças seguem os padrões da família: pais alegres, filhos felizes. Ambiente de paz, filhos tranqüilos. Pais que se alimentam corretamente e com equilíbrio, filhos assim terão. Pais organizados, filhos também. Pais educados, que dão e cobram atitudes corretas, formarão filhos íntegros e seguros. E não adianta fechar os olhos: se os pais não educarem seus filhos, a sociedade o fará!

Cláudia Fernanda Venelli Razuk, coordenadora pedagógica do Colégio Itatiaia.

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