13/08 - Mt 18,15-20

13 de Agosto de 2014

Mateus 18,15-20

“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir terás ganho o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, de modo que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à igreja. Se nem mesmo à igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.”

Entendendo

DICAS DE JESUS DE COMO
AGIR QUANDO ALGUÉM ERRA CONTRA NÓS!

Percebemos no evangelho de hoje o cuidado de Jesus para não deixar que a pessoa que erra seja difamada e tenha sua fraqueza colocada em público.

Descrevendo os passos a serem seguidos quando um cristão peca contra outro (conversa pessoal, discussão perante testemunhas, discussão diante da comunidade), Jesus deixa claro que a preocupação primeira é fazer com que a pessoa tome consciência da falha e se recupere.

Longe de Jesus ser rigoroso ou moralista com quem erra. Porém, caso essa pessoa não aceite, Ele não aconselha desistir, chama alguém para que possa aconselhá-la e, mesmo que não consiga, indica a Igreja, pois ela está autorizada a fazer a ligação entre o humano e o divino. Se de todo jeito a pessoa não quiser, paciência, ela será rejeitada, porque fez uma opção consciente.

No fim Jesus parece duro em sua posição, mas o contexto aqui é de alguém que erra e rejeita conscientemente uma proposta de mudança.

Em seguida Ele exalta a força da oração, a partir do encontro de duas ou três pessoas de fé. E diz que o Pai concederá a elas o que pedirem.

Atualizando

ANTES DE COMENTAR COM TERCEIROS
A FRAQUEZA DE ALGÉM PROCURE AJUDÁ-LO!

Vimos neste evangelho a preocupação de Jesus em recuperar aqueles que estão procedendo mal, e busca vários meios para que a pessoa caia em si e se recupere. Essa mesma preocupação nós devemos ter, não só na Igreja, mas em todos os locais onde convivemos com pessoas de mentalidades e comportamentos diferentes do nosso. Sobretudo quando percebemos que existe na pessoa a intenção maldosa de atrapalhar a vida dos outros.

Existe uma diferença entre ajudar na correção de alguém que erra, tratando-se de uma pessoa de boa índole, que cometeu a fraqueza, mas que não é seu costume viver ofendendo; e outra situação é lidar com alguém que oferece um histórico de atritos onde ela convive. São aquelas que chamamos de pessoas problemáticas.

Com essas pessoas devemos ter a sabedoria suficiente de não agir como todos agem com ela, ou seja, pegando pesado e apontando falhas. O primeiro passo é buscar conhecer seu histórico, descobrir a raiz do problema e procurar estabelecer um diálogo paciente. É necessário saber reconhecer e elogiar suas virtudes, antes de levá-la à correção, já que pessoas assim, geralmente, possuem a autoestima baixa.

Devemos ter muito cuidado para não colocar a fraqueza da pessoa em público. Muitas vezes, não temos a coragem de ir diretamente a ela, mas comentamos com amigos e familiares. A conversa nunca fica parada e, ao invés de ajudarmos a melhorar o seu comportamento, dificultamos ainda mais. Às vezes, nem fazemos por maldade, mas devemos repensar nossas atitudes, antes que elas atrapalhem e pesem em nossa consciência.