09 de Fevereiro de 2015
São Miguel Febres Cordero Munhoz
“O primeiro santo equatoriano se destacou como educador da juventude”
Miguel nasceu no dia 7 de novembro de 1854, em Cuenca, Equador. Seu pai era professor universitário. Quando Miguel tinha cinco anos, disse ter visto Nossa Senhora durante um sonho e, desde então, decidiu que seria um sacerdote. Três anos depois, sentiu novamente a presença da Virgem Maria, quando foi protegido e milagrosamente escapou de ser morto por um touro selvagem.
Aos nove anos ingressou no colégio da Congregação dos Irmãos da Escola Cristã de la Sale. Quatro anos mais tarde, iniciou seu noviciado. Tornou-se um sacerdote educador famoso, dotado de notável inteligência. Aos dezessete anos publicou seu primeiro livro pedagógico, que acabou sendo adotado pelo governo.
Padre Miguel se firmou no meio intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e escritor de vários livros de gramática, manuais de geografia, história, religião e literatura. Chegou a ser eleito membro da Academia Equatoriana da Língua. Trabalhou também em vários países como Espanha, França, Venezuela e Bélgica.
Foi diretor dos noviços de sua Congregação de 1901 a 1904. Depois foi enviado para uma escola nas proximidades de Barcelona, na Espanha, onde faleceu com cinquenta e seis anos, em decorrência de uma pneumonia, no dia 9 de fevereiro de 1910, na cidade Superior Del Estragar, onde foi sepultado.
A fama de santo o acompanhou durante a vida e continuou mais intensa depois da morte. Vinte anos depois, seus restos mortais foram transladados para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com honras de herói nacional. Foi enterrado na cidade de Quito, beatificado em 1977, e canonizado pelo papa João Paulo II, em 1984. Tornou-se o primeiro santo equatoriano.
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