O PRAZER E AS DIFICULDADES DE CONVIVER EM GRUPO
Todos somos seres sociáveis e não nascemos para viver isolados. Nosso primeiro grupo sociável é nossa família. A partir daí, formamos outras convivências coletivas: grupos de amigos, trabalho, esporte, associações, clubes, comunidade de Igreja...
Não é fácil conviver em grupo, não importa qual. Neles existem componentes da complexidade individual: gênios, manias, costumes, jeitos diferentes de viver trazidos de convívios sociais diferentes. Seus membros devem resolver diferenças pessoais, encontrar forças e motivos para atuar juntos, desenvolver atividades e tarefas de caráter coletivo, abrir mão de visões e vaidades pessoais para construir visões de grupo e aprender como melhorar seu desempenho, coletivamente.
O entendimento das necessidades internas do grupo surge como requisito fundamental para a constituição de uma equipe. A partir do momento que duas ou mais pessoas se propõem a aturarem juntas, surgem pressões emocionais que precisam ser equacionadas. Pressões que decorrem da história de vida de cada um, do senso de identidade, das dificuldades emocionais e relacionais existentes.
Entender as necessidades e buscar superar as pressões é tão importante quanto o objetivo que leva o grupo a existir. Na maioria das vezes uma equipe, grupo ou comunidade não vive bem porque o individualismo não deixou descobrir a riqueza que traz a vida em grupo.
Quando um grupo funciona harmoniosamente, os membros podem concentrar-se em seu objetivo principal, melhorar a qualidade do trabalho, do relacionamento entre os membros e, consequentemente, sua relação pessoal. Claro, que tal êxito vai depender da qualidade da liderança que está à frente. Ao contrário, o grupo que não consegue viver em harmonia, perderá tempo em disputas pelo controle e em discussões intermináveis que não trarão resultado algum.
Pe. Rosivaldo Motta, CSsR
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