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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

27/11 - Lc 21,29-33

27 de Novembro de 2015

evandia

Lucas 21,29-33

Jesus acrescentou ainda esta comparação: "Olhai para a figueira e para as demais árvores. Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão".

Entendendo

“PASSARÃO O CÉU E A TERRA,
MAS AS MINHAS PALAVRAS JAMAIS PASSARÃO!”

No Evangelho de hoje, Jesus fala mais uma vez dos “sinais” lógicos de Deus através da natureza.

Ele utiliza a figueira e as demais árvores para ilustrar os acontecimentos futuros nas revelações de Deus na história. Declara que algo novo estará acontecendo quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a justiça abafar a injustiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.

Ao afirmar que Suas Palavras serão cumpridas, Ele anuncia o tempo da esperança, no cumprimento da justiça de Deus a todos que foram perseverantes, ouviram seus ensinamentos e os respeitaram no proceder de suas vidas.

Atualizando

“DIANTE DE TI PONHO A VIDA E PONHO A MORTE!”

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Utilizo a frase de uma música do Pe. Zezinho como título, para falar de uma prática pesada que vai de encontro à Palavra de Deus revelada – a prática do aborto!

Na sociedade machista que vivemos a mulher sempre foi a mais acusada na prática do aborto, pelo fato da natureza privilegiá-la sendo portadora de uma vida em suas entranhas, durante nove meses.

Partindo para a reflexão fundamentada nos valores cristãos: em uma gravidez não planejada, ou adquirida na prática irresponsável de uma relação sexual, a responsabilidade, tanto do cuidado com a vida da criança, como da barbaridade de matar essa vida ainda em feto, é dos dois.

Partindo para a reflexão psicológica: o peso para a mulher é grande, levando em consideração sua fragilidade ao saber que dentro de si está levando um ser que pode mudar o seu destino. Afetada, psicologicamente, a mulher pode ser bombardeada de uma carga emocional tão forte que poderá decidir abortar, sem mesmo saber o que está fazendo. Ainda mais quando isso acontece na adolescência.

Neste sentido, o homem que a engravidou tem muito mais possibilidade de evitar o aborto e defender a vida do feto, do que a própria mulher. Ele sofre menos consequências que ela. Mas o que vemos, na maioria dos casos, é a mulher sendo pressionada a praticar o aborto, por quem a engravidou. Em muitos casos homens casados que não querem que sua vida “estoure”. Isso é grave diante de Deus!

Falei até agora do aborto clássico, que todos conhecem e que acontece todo dia nas clínicas clandestinas e tantos meios ilícitos. Mas existe outra forma de aborto, que não é tida como aborto, mas é. O aborto da “paternidade responsável”. O direito à paternidade responsável é garantido a todos os brasileiros pela Constituição Federal de 1988, no artigo 226, § 7º; no entanto, são inúmeros os casos em que o registro da criança é feito apenas com o nome da mãe.

São os filhos de homens que não assumiram sua responsabilidade e, impunes pela lei, simplesmente abandonam a mãe. Ela passa a conviver com o drama de portar na certidão de nascimento do filho a expressão “pai não declarado”, diante de uma sociedade machista e discriminatória em relação às mulheres.

O ato de abandonar um recém-nascido em caixas de papelão, em portas e esquinas pode levar a mulher que praticou o ato absurdo, à prisão. No entanto, o pai nem sequer é lembrado como envolvido, também, na história.

Um homem que rejeita um filho, ao negar a sua paternidade ele também comete um aborto. Para este homem, aquele filho não existe, está morto em sua consciência. Tal aborto social importará em prejuízos na vida daquele que veio ao mundo sem pedir, mas que tem o direito de ter um pai.

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