16 de Dezembro de 2015
Santa Adelaide
“Rainha e Imperatriz que soube dar a volta por
cima diante de situações difíceis”
Adelaide nasceu no ano de 931, era uma
princesa, filha do rei da Borgonha, atual França. Ficou órfã de pai aos seis
anos de idade. Casou-se com o rei Lotário, da Itália, que acabou sendo morto
defendendo o trono o inimigo vizinho o rei Berenjário, três anos após seu
casamento.
Na ausência do marido, a rainha Adelaide
foi mandada para a prisão, mas conseguiu sua liberdade graças a ajuda de
amigos. Viajou para a Alemanha para pedir p apoio do imperador Oto, que, além
de devolver-lhe a Corte, casou-se com ela tornando-se imperatriz Adelaide,
caridosa, piedosa e amada por seus súditos.
Tudo corria bem na vida de Adelaide, até
que outra vez ficou viúva. Com a morte do imperador, seu filho Oto II assumiu o
trono, e aceitava os conselhos de sua mãe, governava com ponderação.
Os problemas reiniciaram quando Oto II se
casou com a princesa grega Teofânia, que não gostava da influência da sogra
sobre o marido, conseguiu fazê-lo intrigar-se com a mãe por causa dos gastos com suas obras de
caridade e as doações que fazia aos conventos e igrejas. Por isso
exigiu que Adelaide deixasse a casa real.
Escorraçada do reino, procurou abrigo em
Roma, junto ao papa. Mas a dor da ingratidão do filho e a maneira errada e
injusta que ele estava governado, devido à influência de Teofânia, a machucava
muito.
Nessa época conheceu seu diretor
espiritual o abade Odilo, de Cluny, que passou a orientar também seu filho Oto
II. Após dois anos de separação, arrependeu-se e pediu perdão a sua mãe. A paz
voltou a reinar, mas logo seu filho morreu. Como o neto era ainda de menor, a
nora Teofânia assumiu o império, novamente Adelaide estava em perigo, pois a
nora planejava seu assassinato, que só não aconteceu porque Teofânia foi assassinada
antes, por inimigos pessoais. Assim Adelaide tornou-se a imperatriz regente da
Alemanha, por direito.
Administrou com justiça, solidariedade e piedade. O seu reinado foram
de obrigações administrativas e religiosas muito equilibradas, levando felicidade
e prosperidade para o povo e paz para toda a nação.
Faleceu no Convento beneditino de Selz, na Alsácia, que ela mesma
fundara, com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.
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