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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

17/12 - Dia do Incêndio Criminoso em Circo no Rio

17 de Dezembro de 2015

Dia do Incêndio Criminoso em Circo no Rio

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O Gran Circus Norte-Americano estreou em Niterói no dia 15 de dezembro de 1961. Os anúncios diziam que era o maior e mais completo circo da América Latina – tinha cerca de sessenta artistas, vinte empregados e 150 animais.

A montagem do circo demandava tempo e muita mão-de-obra. Foram contratados quase 50 trabalhadores avulsos para a montagem. Um deles, Adílson Marcelino Alves, o Dequinha, tinha antecedentes por furto e apresentava problemas mentais. Ele trabalhou dois dias e foi demitido. Dequinha ficou inconformado e passou a ficar rondando as imediações do circo.

No dia da estreia, 15 de dezembro de 1961, o circo estava tão que foi suspendida a venda de ingressos, para frustração de muitos. Nessa noite, Dequinha tentou entrar no circo sem pagar, mas foi visto e impedido. 

Na tarde de 17 de dezembro de 1961, Dequinha convidou José dos Santos, o Pardal, e Walter Rosa dos Santos, o Bigode, com o plano de colocar fogo no circo. Com 3000 pessoas na plateia, faltavam vinte minutos para o espetáculo acabar, quando uma trapezista percebeu o incêndio. Em pouco mais de cinco minutos, o circo foi completamente devorado pelas chamas. 372 pessoas morreram na hora e, aos poucos, vários feridos morriam, chegando a 500 o número de vítimas fatais, das quais 70% eram crianças.

Dequinha foi preso em 22 de dezembro de 1961 e condenado a 16 anos de prisão. Os cúmplices Bigode e Pardal também foram presos. Em 1973, menos de um mês depois de fugir da prisão, Dequinha foi assassinado.

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