13 de Agosto de 2016
Mateus 19,13-15
Naquele momento levaram crianças a Jesus,
para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos,
porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de
virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de
impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
Entendendo
“DEIXAI VIR A MIM AS
CRIANCINHAS E NÃO AS IMPEÇAIS!”
Após defender a família no evangelho de
ontem, chegou a vez das crianças. Nas crianças encontramos uma das formas de
exclusão na sociedade do tempo de Jesus. Elas faziam parte do grupo dos fracos
e excluídos, juntando-se aos impuros (doentes graves), pecadores públicos,
pobres e mulheres.
Como era difícil para os discípulos
compreenderem a nova mentalidade trazida por Jesus! Eles continuavam com as concepções
antigas do poder dos mais fortes.
A nova ordem trazida por Jesus é
revolucionária na sociedade de seu tempo. Não é mais comandada por aqueles que
buscam o sucesso, status e riqueza, mas esse novo Reino integra as pessoas
simples e consideradas fracas que confiam no Pai, aquelas que comunicam e
buscam o novo, um mundo melhor para todos, sem exclusão.
A criança é frágil, sincera, espontânea,
alegre – características e qualidades fortes naqueles que aceitaram a novidade
trazida por Jesus.
Atualizando
COMO ESTÁ A FORMAÇÃO
CRISTÃ DE NOSSAS CRIANÇAS?
A criança colocada por Jesus como modelo
do Reino de Deus, nos leva a pensar a maneira que tratamos nossas crianças,
hoje.
Elas já trazem, pela natureza divina,
traços de ingenuidade infantil que devem ser vividos intensamente. Não podemos
apressar o desenvolvimento das crianças, tornando-as adultas precocemente,
pois, queimando etapas estamos comprometendo o seu processo de crescimento.
Como famílias cristãs, estamos nos
preocupando em passar os ensinamentos de Jesus para que, desde cedo, nossas
crianças conheçam esse amor?
Muitas famílias fazem um bom planejamento
para os filhos: escolhem um bom colégio e se esforçam para oferecer boa
qualidade de ensino; preocupam-se em buscar descobrir suas tendências
vocacionais profissionais para sua futura profissão; pagam cursinho, ingressam
numa boa Faculdade... Tudo isso é importante, mas, muitas vezes, esquecem de
formar seus filhos nos valores de Deus. Eis o perigo: Tornarem-se ateus e
materialistas. Pensemos nisso!
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