A INFIDELIDADE CONJUGAL
PELA INTERNET, DEVASTANDO FAMÍLIAS!
Uma das dores emocionais
tida como a mais forte e devastadora é a que uma pessoa traída pelo cônjuge
experimenta. Pessoas que passaram por esta experiência descrevem que foi como
se uma faca tivesse atingido seu coração, partindo-o.
O cônjuge que trai age
injustamente. O cônjuge traído talvez tenha sido injusto no sentido de ter
privado o outro de atenções, sexo, diálogo, companhia, etc. Ambos, traído e
traidor, geralmente têm culpa no caso de uma infidelidade no casamento. Na
verdade, não há um carrasco e uma vítima. Ambos erram.
Há pessoas que traem
porque são compulsivas sexuais cujo cônjuge não tem quase nenhuma culpa, se
alguma, pelos constantes e freqüentes episódios sexuais fora de casa deste
indivíduo adicto ao sexo.
Trair é uma maldade. Se
o cônjuge traído sempre foi fiel e fica sabendo da situação, instala-se uma dor
de difícil cura. Abre-se uma ferida cheia de “pus” de ódio, tristeza,
estranheza, sensação de estar casado agora com um inimigo, “sangra” muito. O
que era íntimo fica afastado; o que era confiável fica desconfiado; o que era
amigo, parece inimigo; o que era conhecido, fica estranho.
A internet favorece a infidelidade
conjugal. Pessoas casadas frustradas em seu casamento buscam “amor” virtual.
Isto mascara o problema e pode complicar as coisas. Cerca de 60% dos casos de
traição virtual termina em sexo real.
Uma pessoa casada que busca erotismo na
internet está maltratando seu casamento porque estará comparando injustamente
seu cônjuge com uma imagem pornográfica. Da mesma forma a pessoa casada
frustrada em seu matrimônio que busca romance na internet está afundando ainda
mais seu relacionamento. Busca-se uma pessoa interessante do outro lado, só que
essa pessoa “interessante” também tem problemas.
A saída para evitar a infidelidade
conjugal passa por diálogo sincero, humildade de ambos, marido e mulher, para
aceitar dificuldades pessoais e procurar ajuda para resolvê-las, aceitar as
limitações pessoais e a compreensão de que o outro nunca poderá preencher todas
as necessidades de cada um.
Partindo para a seriedade do compromisso
cristão, a pessoa que trai acumula um pecado sobre si, diante de Deus, do
conjugue, dos filhos e de toda família.
(Pe.
Rosivaldo Motta, baseado no artigo do
Dr. Cesar
Vasconcelos, “Trair é uma maldade”)
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