03 de Dezembro de 2016
São Francisco Xavier
“Missionário Jesuíta é
considerado ‘São Paulo do Oriente’”
Francisco Xavier nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, no dia 7 de abril de 1506. Era
filho de uma família nobre que, desde criança, o preparou para um futuro de
glória e riqueza no mundo. Com dezoito anos de idade foi para Paris estudar
filosofia. Foi aluno, tornou-se doutor e professor na mesma universidade. Lá,
conheceu um aluno bem mais velho que ele, era o futuro Santo Inácio de Loyola,
fundador dos Jesuítas.
Inácio sonhava em formar uma companhia de apóstolos para defender e
propagar o cristianismo no mundo. Viu em Francisco uma pessoa que poderia ajudá-lo
em seu projeto. Teve muitas dificuldades, pois Francisco era vaidoso e
ambicioso, mas aos poucos Inácio foi convertendo seu amigo. Uma passagem
bíblica que Inácio apontou a Francisco foi essencial para tocar definitivamente
sua alma: “De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?” (Mc
8,36). Francisco tomou-a como lema e nunca mais abandonou o autor da frase:
Jesus Cristo.
Com a conversão de Francisco, Inácio de
Loyola passou a ser mestre de seu professor, e começou a ensinar lhe o difícil
caminho da humildade e dos exercícios espirituais. Francisco, por fim, se
retirou por quarenta dias, na solidão preparou-se para receber a ordenação
sacerdotal. Celebrou sua primeira missa com trinta e um anos de idade e se
tornou cofundador da Companhia de Jesus. Em 1537, foi morar em Veneza, onde,
juntamente com outros companheiros, começou a cuidar dos leprosos que estavam
excluídos pela sociedade.
Francisco foi designado por Inácio para ir ao Oriente em missão. Na Índia, fez um
excelente trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades, e
ao avançar para o Japão, submeteu-se ao aprendizado da língua e dos costumes, a
fim de anunciar os ensinamentos de Jesus Cristo.
Partiu para a China com a mesma missão de evangelizar, mas adoeceu no
caminho, e na ilha de Sacian veio a falecer no dia 3 de dezembro de 1552, com
apenas quarenta e seis anos de idade.
Foi beatificado em 1619 e canonizado em 1622.
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