09 de Fevereiro de 2017
São Miguel Febres
Cordero Munhoz
“O
primeiro santo equatoriano se destacou como educador da juventude”
Miguel
nasceu no dia 7 de novembro de 1854, em Cuenca, Equador. Seu pai era professor
universitário. Quando Miguel tinha cinco anos, disse ter visto Nossa
Senhora durante um sonho e, desde então, decidiu que seria um sacerdote. Três
anos depois, sentiu novamente a presença da Virgem Maria, quando foi protegido
e milagrosamente escapou de ser morto por um touro selvagem.
Aos
nove anos ingressou no colégio da Congregação dos Irmãos da Escola Cristã de la
Sale. Quatro anos mais tarde, iniciou seu noviciado. Tornou-se um sacerdote
educador famoso, dotado de notável inteligência. Aos dezessete anos
publicou seu primeiro livro pedagógico, que acabou sendo adotado pelo governo.
Padre
Miguel se firmou no meio intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e
escritor de vários livros de gramática, manuais de geografia, história,
religião e literatura. Chegou a ser eleito membro da Academia Equatoriana da
Língua. Trabalhou também em vários países como Espanha, França, Venezuela e
Bélgica.
Foi
diretor dos noviços de sua Congregação de 1901 a 1904. Depois foi enviado para uma escola nas
proximidades de Barcelona, na Espanha, onde faleceu com cinquenta e seis anos,
em decorrência de uma pneumonia, no dia 9 de fevereiro de 1910, na cidade
Superior Del Estragar, onde foi sepultado.
A
fama de santo o acompanhou durante a vida e continuou mais intensa depois da
morte. Vinte anos depois, seus restos mortais foram transladados para o
Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com honras de herói nacional.
Foi enterrado na cidade de Quito, beatificado em 1977, e canonizado pelo papa
João Paulo II, em 1984. Tornou-se o primeiro santo equatoriano.
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