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quarta-feira, 29 de março de 2017

28/03 - Jo 5,1-16

28 de Março de 2017


evandia

João 5,1-16

(...) Existe em Jerusalém uma piscina chamada Bezata em hebraico. Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali deitados. Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus (...) perguntou-lhe: “Queres ficar curado?” O enfermo respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água se movimenta. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. Jesus lhe disse: “Levanta-te, pega a tua maca e anda”. (...)“É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca”. (...) Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.




            Entendendo


OS DOENTES NÃO DESISTEM E LUTAM PELA VIDA

O ambiente de hoje é carregado. Fala de doenças e de doentes. Uma multidão de enfermos está diante de uma piscina onde eles acreditam no poder especial das águas. Não desistem de viver, lutam pela sua recuperação, não perdem a esperança, mesmo que tenham que deslocar de longe e passar por todo tipo de dificuldade. A fé e a esperança movem seu desejo de “vida”.

Neste contexto, Jesus é presença de vida que passa num ambiente com “ar de morte”, sem ser percebido. E Ele contribui para isso, sem querer projetar ou usar do seu poder para fama ou prestígio. Seu olhar é sábio, percebe que tem alguém que não está com as mesmas condições dos outros, escolhe o mais fraquinho e toma a iniciativa de recuperar sua vida.

Entra em cena o poder do mal. Enquanto Jesus está ajudando o homem a ter vida, seus inimigos querem a sua morte, pelo simples fato de realizar o sinal em dia de sábado. Para os seus inimigos, a lei do sábado, está acima da vida e querem eliminar Jesus. A que ponto chega o fundamentalismo! Gera o fanatismo capaz de fazer estrago na sociedade.




Atualizando


A FÉ NOS LEVA A TOMAR INICIATIVAS,
E NÃO FICAR ESPERANDO PELOS OUTROS!

No Evangelho de hoje, Jesus observa o comportamento dos doentes e seus acompanhantes, às margens de uma piscina que eles acreditavam que suas águas tinham poderes curativos. Jesus percebeu o doente mais carente e que ninguém ajudava, e foi para ele que o Mestre estendeu a sua mão.

É Jesus quem toma a iniciativa. O doente não pediu, mesmo porque nem sabia quem era aquele homem. O cristão é aquele que não cruza os braços, mas dá o primeiro passo, principalmente quando se refere a ajudar a outros.

Existe uma tendência em nós que deve ser trabalhada. Quando estamos bem e fartos e com boa qualidade de vida nos esquecemos daqueles que estão passando por dificuldades, talvez não seja por maldade, mas porque o nosso estado pede que aproveitemos o momento bom para passear, comprar, realizar sonhos... Quando estamos passando por uma dificuldade, lembramos bem daqueles que poderiam nos ajudar e sabemos reconhecer o valor de uma caridade.


É preciso parar e avaliar nossa postura cristã. A começar na nossa própria família, passando pelo local de trabalho, pelas pessoas com quem mais nos relacionamos. Perguntemos a nós mesmos: Qual a contribuição podemos dar para melhorar a minha família, meus colegas de trabalho, as pessoas que convivem comigo?

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