04 de Abril de 2017
Santo Isidoro de Sevilha
“De família
de santos, foi proclamado doutor da Igreja”
Isidoro nasceu no ano 560, em Sevilha –
Espanha, numa família muito cristã. Seu pai era Severino, prefeito de
Cartagena, e governava a cidade com preceitos cristãos. Sua mãe era muito
religiosa e educou seus filhos ensinando a doutrina do cristianismo. Como
fruto, recebeu a alegria de ter seus quatro filhos proclamados santos pela
igreja: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina.
Ficou órfão muito cedo, e seus irmãos
assumiram sua formação. Quando Isidoro foi para a escola teve muitas
dificuldades no aprendizado, mas superou todas e se formou em Sevilha, onde, além
do latim, ainda aprendeu grego e hebraico, e ordenou-se sacerdote.
Isidoro tornou-se arcebispo e sucedeu seu
irmão Leandro, em Sevilha, durante quatro décadas. Organizou núcleos escolares
nas casas religiosas, que são considerados embriões dos atuais seminários. Influenciou muitas pessoas a se dedicarem a
boas leituras, pois era culto e muito estudioso. Era um bispo piedoso e cheio
de zelo por sua comunidade. Dedicava-se tanto à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e
necessitados.
Por seus profundos conhecimentos,
presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633,
do qual saíram leis muito importantes para a Igreja, de modo que a
religiosidade se enraizou no país. Por isso foi chamado de "Pai dos
Concílios" e "mestre da Igreja" da Idade Média.
No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando,
dividiu seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão pelos seus pecados,
recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, morreu com setenta
e seis anos.
Deixou uma obra escrita sobre
cultura, filosofia e teologia considerada a mais valorosa do século VII. Uma
enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada Etimologias, considerada o
primeiro dicionário escrito, um livro com a biografia dos principais homens e
mulheres da Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos
comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo que mais lhe
agradava.
Isidoro de Sevilha foi proclamado santo e
doutor da Igreja pelo papa Bento XIV, em 1722.
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