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quarta-feira, 17 de maio de 2017

15/05 - Jo 14,21-26

15 de Maio de 2017


evandia

João 14,21-26

Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Judas (não o Iscariotes) perguntou-lhe: “Senhor, como se explica que tu te manifestarás a nós e não ao mundo?” Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.



            Entendendo


...”QUEM ME AMA SERÁ AMADO POR MEU PAI”

Todos os acontecimentos da vida de Jesus resumem-se no mandamento do amor. Até nos momentos que Ele precisava ser duro e falar com autoridade, não escapava um só ato de desamor. Nessa dimensão, todo aquele que se propõe ser cristão vive a filosofia do amor sem violência e assim procede, porque é educado pela Palavra pronunciada por Ele.

Guardando a Palavra, ou seja, os seus mandamentos, o cristão vive o amor capaz de doar a vida pelos outros. Esse comportamento é resultado do trabalho de Jesus, em comunhão com Deus. Logo, estabelece-se uma união de forças, ou rede divina de quatro pessoas que lutam pelo mesmo objetivo – a Trindade divina e nós, humanos.

A partir do momento que o amor é canalizado no próximo, torna-se concreto, real. Sai da teoria consciente e racional ou sentimental, para uma prática transformadora e profética.




Atualizando


ENDURECER SEM PERDER A TERNURA

Certamente estão achando estranho começar com uma frase de Che Guevara, um líder revolucionário comunista.  Não tenho dúvida que se tratava de um jovem idealista e, mesmo agindo com métodos diferentes de nós cristãos, tinha boas intenções em ver o seu povo liberto. Pena que o comunismo que ele defendia como ideal vai permanecer ineficaz, porque sua prática traz um regime ditatorial militar, com grande sofrimento para o povo.
Mas, deixando o comunismo e revolução de Che Guevara de lado, sua frase: “endurecer sem, jamais, perder a ternura” provoca impacto e pode ser aproveitada do lado cristão, mas, agora, com o “revolucionário do amor”, Jesus Cristo.
O amor que Jesus defende, vindo do Pai, se traduz em gesto concreto. Mesmo nos momentos mais difíceis, Ele não foi violento. O “endurecer” da frase, pode ser traduzido como ser firme, defender ideias, ideais, não perder a autoridade. E isso Ele demonstrou diante dos comandantes do povo, e nos momentos de humilhação que passou.
A “ternura” defendida pode representar o ser “manso e humilde de coração” que Jesus proclamou no Sermão da Montanha. A ternura que O levou a tratar os discípulos de “amigos”, o jeito amável que atendia os humilhados, o choro solidário na morte de Lázaro...

Diante disso é necessário buscar esse equilíbrio. De um lado ser firme quando defendemos valores, ideais que nos fazem crescer... Sempre tomando por base os princípios cristãos. Por outro lado, evitar todo tido de postura que nos torne arrogantes e autossuficientes, no jeito de tratar o nosso semelhante. Que tenhamos com o outro respeito e caridade, virtudes que simbolizam ternura. 

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