29 de Novembro de 2012
Lucas 21,20-28
“Quando virdes Jerusalém cercada de
exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. Então, os que
estiverem na Judéia fujam para as montanhas; os que estiverem na cidade
afastem-se dela, e os que estiverem fora da cidade, nela nem entrem. Pois esses
dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem
amamentando naqueles dias, pois haverá grande angústia na terra e ira contra
este povo. Serão abatidos pela espada e levados presos para todas as nações. E Jerusalém
será pisada pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para eles.
Haverá sinais no sol, na lua e nas
estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, apavoradas com o bramido do
mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai
acontecer ao mundo, porque as potências celestes serão abaladas. Então, verão o
Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas
coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa
libertação está próxima”.
Entendendo
DESTRUIÇÃO X LIBERTAÇÃO
O fato histórico do Evangelho de hoje é o
relato da destruição de Jerusalém que aconteceu no ano 70, pelas tropas romanas,
e a narração de sinais cósmicos de caráter apocalíptico, fazendo ligação com o
fim do mundo e a vinda de Jesus, como juiz libertador. A destruição de Jerusalém
teve um sabor de fim do mundo. De fato, era como se o mundo tivesse vindo a
baixo.
O fato já aconteceu, mas a Palavra de
Deus é profética. Isso quer dizer que não se refere somente à realidade daquele
momento, mas de todos os tempos.
A descrição evangélica do “fim do mundo”
reúne uma variedade de elementos. Seu objetivo é motivar a esperança e a
perseverança no coração do discípulo. Não importa quando isto acontecerá.
Importa, sim, que o cristão não esteja desprevenido. Vigilância e fidelidade
acontecem quando se pratica a misericórdia.
Atualizando
O
FIM DO MUNDO “DE HOJE” ESTÁ PIOR DO QUE “O DE ONTEM”!
Um cristão consciente que faz uma
caminhada de fé procura conhecer a Palavra e sabe fazer a leitura dos
acontecimentos presentes, percebe que as catástrofes anunciadas por Jesus e
compreendidas como “fim do mundo” estão acontecendo, e em escala pior do que a
da época de Jesus.
A destruição de Jerusalém no ano 70, que fez
cumprir a previsão profética de Jesus, foi pequena e insignificante em relação
a tantos acontecimentos mais próximos de nós.
Só para citar alguns fatos de “fim de
mundo” hoje:
Começando pelo Brasil: a guerra no estado
de São Paulo entre o crime organizado e a polícia; a onda de violência e
extermínio no estado de Santa Catarina.
Indo para o mundo: o número de inocentes
mortos nas últimas guerras; os confrontos atuais entre Israel e Palestina; o
terrorismo que mata e provoca medo; a miséria da fome que continua matando em
países do terceiro mundo, em época de tantas conquistas tecnológicas; a
destruição da natureza, provocando o desequilíbrio no planeta; a queda das
famílias e os desvios morais que afrontam o projeto natural de Deus...
Tudo isso assusta mais do que as
catástrofes do tempo de Jesus. Pensemos nisso!
São Saturnino
“É um dos santos mais populares na França e na
Espanha”
Saturnino viveu no século
III, sua origem era grega e era um dos sete bispos enviados por Roma para a
evangelização das Gálias (futura França). Lá, foi o primeiro bispo da Diocese por
ele mesmo fundada, em Toulouse.
O relato conta que Saturnino, após uma peregrinação
pela Terra Santa, iniciou sua missão de evangelização no Egito, onde converteu
um bom número de pagãos. Foi então para Roma, e fazendo uma longa viagem por
vales e montanhas, chegou a Gália.
Era uma época em que a Igreja, naquela
região, contava com poucas comunidades cristãs e o número de fiéis diminuía. Ao
mesmo tempo, aumentava o número de pessoas que prestava sacrifícios aos deuses
nos templos pagãos.
Por onde
andava, pregava com fervor, e convertia quase todos os habitantes que
encontrava. Consta que ele ordenou sacerdote Santo Honesto, e juntos, foram
para a Espanha onde ele teria também batizado São Firmino.
Havia um decreto
do imperador proibindo e punindo com a morte, quem participasse de missas ou
mesmo de simples reuniões cristãs. Saturnino liderou os que não tinham medo de
repressões, e continuou celebrando missas.
Desse modo, ele e outros quarenta e oito cristãos
acabaram sendo descobertos participando da missa, num domingo. Foram presos e
julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou ao bispo Saturnino que sacrificasse um touro
em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou,
foi amarrado pelos pés ao pescoço do touro que o arrastou pela escadaria do
templo. Morreu com os membros esfacelados. Por essa piedosa
lembrança os toureiros na Espanha, o têm como seu protetor especial.
No local de sua morte, foi
construída uma belíssima igreja dedicada a ele chamada, em francês, de Saint
Sernin du Taur, que lá está com o nome de Nossa Senhora de Taur.
Dia do “Milagre” dos Andes
Em 29 de dezembro de 1972, 16 passageiros
de um avião que caiu na Cordilheira dos Andes foram resgatados com vida. Eles
permaneceram 72 dias suportando baixas temperaturas, precisando tomar decisões
para sobreviverem. A mais cruel delas foi a de comer a carne dos cadáveres,
seus próprios companheiros mortos para continuarem vivos.
O vôo 571 da Força Aérea Uruguaia tornou-se
conhecido como a Tragédia dos Andes. A aeronave transportava 45 pessoas,
incluindo um time de rugby. Mais de um quarto dos passageiros morreu durante e
depois da queda. Dos que permaneceram vivos, oito acabaram mortos por uma
avalanche que varreu o abrigo improvisado na fuselagem do avião. O último dos
16 sobreviventes foi resgatado apenas em 29 de dezembro de 1972, mais de dois
meses após o acidente.
O objetivo da viagem rumo a Santiago do
Chile era participar de um jogo amistoso. Mas, no momento em que estavam
sobrevoando a Cordilheira dos Andes, o avião não resistiu às más condições
climáticas e despencou em uma geleira.
Fonte: blog.aleh.com.br
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