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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012




 
 
 
 
 
 
 
 
31 de Dezembro de 2012
 

João 1,1-18 

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.

Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: daquele que era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo a todos ilumina.

A Palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela -, mas o mundo não a reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que creem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade.

João dá testemunho dele e proclama: “Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’”. De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.
 

            Entendendo  

ELE VEIO ACAMPAR ENTRE NÓS! 

O Filho de Deus, continuando a pobreza da gruta de Belém, acampou entre nós. Armou sua barraca para nos falar de Deus, para que nós conhecêssemos seu Pai.

Sua condição humana era simples, mas sua linguagem divina era elevada. Falava com profundidade e autoridade.

Toda a Criação traz a sua marca, por ser obra sua. Nenhum ser existe independente de seu querer, pois nele estava a fonte da vida.

Foi ele que arrancou o ser humano das trevas do erro, sendo uma luz brilhando nas trevas. Desde então, toda pessoa pode beneficiar-se desta luz, oferecida gratuitamente.

Quando se transformou no homem Jesus de Nazaré, a Palavra divina ficou à vista de todos.

E assim, toda a humanidade passou a ter acesso a Deus, com todos os privilégios.

Todo esse “currículo” divino não foi suficiente para ser acolhido. Foi rejeitado, e os seus se recusaram participar de sua proposta divina.

Só um detalhe importante – eles recusaram, mas não foram suficientemente fortes para anular o projeto do seu Pai.

Sua Tenda continua armada entre nós!
 

Atualizando 

A FORÇA DA PALAVRA NO BRASIL 

Faz algum tempo que, no Brasil, exaltava-se muito uma palavra pronunciada. Um acordo feito com uma pessoa de bem era um compromisso certo. A palavra era tida como um tiro – certeiro. O tempo passou e a palavra tem perdido credibilidade cada vez mais em nossa cultura. Se um compromisso não é passado para o papel torna-se perigoso o seu cumprimento. Isto acontece porque a mentira vem ganhado espaço cada vez mais. 

A Palavra de Deus é referência. A começar, não dizemos “palavras”, no plural, mas “palavra”: ela é singular. A força de uma só palavra gera a vida em várias dimensões.  

Foi o que aconteceu com o “pacto antigo”, a “aliança” feita por Deus aos nossos antepassados. Ele deu a sua “palavra”, assumiu o compromisso de enviar o seu Filho para orientar a humanidade que estava desorientada. Esse compromisso assumido, ou seja, a sua “palavra” tornou-se pessoa, tornou-se carne, gente como a gente e veio morar no mundo que habitamos, mais diretamente no país da Palestina. Tornou-se Jesus Cristo. É o Evangelho de hoje.  

Por isso, ao terminar uma leitura bíblica no ritual da missa ou de uma celebração, temos o costume de dizer “Palavra do Senhor” ou “Palavra da Salvação”. Algumas pessoas dizem no plural “palavras”, o que está errado, porque não se refere ao número de palavras pronunciadas no texto lido, mas “palavra”, compromisso de Deus que ganhou força e se tornou gente – Jesus Cristo.

 

 
 

31 de Dezembro de 2012 
São Silvestre 

“O Papa que ajudou a reestruturar a Igreja depois de 300 anos de perseguição” 
            São Silvestre é o santo que encerra o ano civil. Ele nasceu em Roma, numa família cristã, que soube passar os ensinamentos de Cristo para ele. Foi ordenado sacerdote e depois no ano de 314 foi proclamado papa.            

Silvestre assumiu o pontificado logo após três séculos de terríveis perseguições à Igreja. Em seu governo, estabeleceu novas bases doutrinais e disciplinares, colocando a Igreja em um novo contexto social e político. Ocorreu o entrosamento entre o clero e o Estado e o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano, na época de Constantino Magno. Com essa aliança, os cristãos puderam professar abertamente sua crença em Deus. 

Uma das grandes realizações do papa Silvestre foi o Concílio Ecumênico de Nicéia, em 325, que definiu a divindade de Cristo. Depois aconteceram mais dois concílios, os de Arles e Ancira. 

Com a ajuda do imperador, o papa Silvestre também construiu a basílica de São Pedro, sobre o túmulo do apóstolo Pedro; o palácio de Lateranense, que durante muitos anos foi residência dos papas; e também a Catedral de São Paulo. 

O papa Silvestre governou a Igreja durante quarenta e um anos, sempre com muita prudência e sabedoria. Faleceu no dia 31 de dezembro de 355, e foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio.
 

 

 

31 de Dezembro de 2012 

Dia da Corrida de São Silvestre 

A Corrida Internacional de São Silvestre é a mais famosa corrida de rua do Brasil, realizada anualmente na cidade de São Paulo, no dia 31 de dezembro, data da morte do papa Silvestre, da Igreja Católica, canonizado também neste dia, no quarto século da Era Cristã e de onde vem o seu nome. 

A corrida possui um percurso de 15 km, menos da metade de uma maratona, mas com quase todas as dificuldades, devido a fatores como o intenso calor do verão brasileiro e os obstáculos geográficos a serem superados pelos participantes. Desidratação e insolação, entre outros, não são fatos raros tanto entre os profissionais como entre amadores, a grande maioria dos participantes. 

O jornalista Cásper Líbero, um milionário que fez fortuna no início do século XX no setor de imprensa, é o idealizador e fundador do evento. Sua ideia original era utilizar a corrida como meio de promoção de seu jornal, o que fez em 1928, ao criar a Gazeta Esportiva.  

A primeira edição da corrida foi realizada em 31 de dezembro de 1925, 48 corredores participaram e apenas 37 foram classificados, pois o regulamento da época exigia que todos cruzassem a linha de chegada em, no máximo, 3 minutos após a chegada do vencedor para que fossem classificados no quadro oficial da prova. 

Nas últimas duas décadas, quase todos os principais corredores de longa distância do mundo participaram da São Silvestre, pelo menos uma vez. 

O maior vencedor de todos os tempos é, no momento, Paul Tergat, do Quênia, que venceu a prova 5 vezes (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000). Tergat também detém o recorde para a atual distância de 15 km, marcado já em sua primeira participação no evento, de 43 minutos e 12 segundos. Em decorrência de seus resultados, Paul Tergat tornou-se uma das mais conhecidas personalidades africanas no país.
 

domingo, 30 de dezembro de 2012




 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 de Dezembro de 2012 

Lucas 2,41-52
 

Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando completou doze anos, eles foram para a festa, como de costume. Terminados os dias da festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem.

Pensando que se encontrasse na caravana, caminharam um dia inteiro. Começaram então a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, procurando-o.

Depois de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Quando o viram, seus pais ficaram comovidos, e sua mãe lhe disse:

“Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos angustiados, à tua procura!” Ele respondeu:

“Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar na casa de meu Pai?”

Eles, porém, não compreenderam a palavra que ele lhes falou. Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração.

E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens.
 

            Entendendo
 

“NÃO SABIAM QUE EU DEVIA ESTAR NA CASA DO MEU PAI?” 

José e Maria aparecem no Evangelho de hoje, como pessoas comuns do povo, cumprindo suas devoções religiosas, como a maioria fazia. O Santuário de Jerusalém era lugar de peregrinação e de tradição naquela época. A família sagrada se junta aos anônimos, sem destaque nenhum e coloca o filho, desde cedo, no costume de visitar o lugar sagrado.  

O fato de só perceber que Jesus não estava na caravana, muito tempo depois, mostra o relacionamento de confiança que existia entre eles, ao ponto de estarem tranquilos ao deixar uma criança de doze anos, ficar livremente entre os companheiros peregrinos. 

Ao apresentar Jesus, ainda criança, entre os doutores da lei no Santuário de Jerusalém, o escritor Lucas vê Jerusalém como o “novo Israel”, o local do nascimento e irradiação do Cristianismo. Os demais evangelistas apresentam a Galileia, e não Jerusalém, como centro de retomada da missão. São duas visões diferentes entre os escritores sagrados. 

Ao afirmar "eu devo estar na casa de meu pai", Jesus revela-se como Filho de Deus. José e Maria, naquele momento, agiam como pais humanos, preocupados no acompanhamento e educação do filho. Jesus falava da filiação divina – eram duas visões diferentes que somente depois, seus pais caíram na real e compreenderam. Naquele momento Ele começava sua missão divina no Santuário de Jerusalém, com apenas doze anos.
 

Atualizando
 

“NOSSOS FILHOS SÃO FORMADOS PARA O MUNDO”  

Escutamos muito este provérbio popular. O mundo aqui se refere à vida. E ao repetir essa frase o povo, em sua sabedoria, está afirmando que os pais não devem ter um sentimento possessivo em relação ao filho (a). Após ele desfrutar da segurança de sua família e educação recebida, conforme o projeto divino, cada um deixa a sua casa, forma a sua família e se lança pra vida.  

Os pais nunca deixarão de receber o reconhecimento e carinho de seus filhos, nos princípios ensinados e no amor recebido. Pena, que nem todos entendem desta maneira e atrapalham a vida dos filhos, exercendo controle após eles constituírem família, crescerem e necessitarem de liberdade. 

Por melhor que seja a casa dos pais, por melhor que seja o sogro e a sogra, cada casal tem o direito e a necessidade de ter sua privacidade, de construir o seu novo jeito de ser família.  

Os pais e sogros devem dar apoio à distância, e evitar qualquer tipo de manipulação e interferência. Mesmo porque os erros e as consequências dos primeiros anos na vida de um casal jovem fazem amadurecer e servem de aprendizado na formação dessa nova família.   

 
 

 
30 de Dezembro de 2012  

Sagrada Família 

“O modelo de família apresentado por Deus à humanidade”  

O projeto de Deus para a salvação de toda a humanidade tem como centro Jesus se tornando homem e vindo morar entre nós. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes.         

Jesus nasceu e cresceu numa família, mesmo pobre, recebendo tudo que necessitava para ser feliz em sua missão. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional.  

Com seus pais, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz de carpinteiro e auxiliar de seu pai adotivo, José, a quem amava muito e que por ele era muito amado também. Foi um filho obediente à mãe, Maria, e demonstrou isso já bem adulto, e na presença dos apóstolos, nas bodas de Caná, quando, a pedido de Maria, operou o milagre da água em vinho.           

Quando Jesus cresceu e começou a visitar as aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galileia. Até ser identificado como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus trabalhou como todas as pessoas fazem. Conheceu as dificuldades dos operários e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia. 

A Igreja comemora a festa da Sagrada Família em data móvel, no domingo após o Natal, ou, alternativamente, no dia 30 de dezembro.
 

 

 

30 de Dezembro de 2012 

Dia da execução do ditador Saddam Hussein
 

A execução de Saddam Hussein ocorreu em 30 de dezembro de 2006 (primeiro dia do Eid-al-Adha). Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento, depois de ter sido considerado culpado e condenado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial Iraquiano pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos na cidade de Dujail em 1982, em retaliação a uma tentativa de assassinato contra ele.  

Saddam Hussein foi presidente do Iraque de 16 de julho de 1979 até 9 de abril de 2003, quando foi deposto durante a invasão de 2003 por uma coalizão de aliados liderada pelos EUA. Após a captura de Saddam em ad-Dawr, perto de sua cidade natal Tikrit, ele foi preso em Camp Cropper. Em 5 de novembro de 2006, foi condenado à morte por enforcamento. 

Em 30 de dezembro de 2006, foi levado ao cárcere para ser executado. O governo iraquiano lançou um vídeo oficial de sua execução, mostrando-o sendo levado para a forca, e terminando depois que a sua cabeça estava no laço do carrasco. Saddam foi executado na presença de um clérigo, um médico e um juiz, e um grande número de testemunhas, todos de origem iraquiana. 

Em um vídeo filmado com um celular no momento da execução, ouve-se o ex-líder iraquiano enfrentando dialeticamente seus carrascos. Saddam Hussein recusou que cobrissem sua cabeça com um capuz antes do enforcamento e leu frases da profissão de lei islâmica: "Não há outro Deus senão Alá e Maomé é seu profeta".

Após a execução, em simultâneo, uma série de atentados sacudiram Bagdá matando pelo menos 70 pessoas depois que o Partido Baath pediu vingança aos iraquianos. 

Para nós, cristãos, só Deus tem o direito de dar e tirar a vida. A morte jamais impedirá a continuidade da violência. Volência gera violência, Jesus nos ensinou que só o amor transforma e gera a paz que todos esperamos e merecemos. 

 
 
 

sábado, 29 de dezembro de 2012




 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 de Dezembro de 2012
 

Lucas 2,22-35
 

E quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor:

“Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”.

Para tanto, deviam oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na Lei do Senhor.

Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. Pelo próprio Espírito Santo, ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o Ungido do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o menino Jesus para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo:

“Agora, Senhor, segundo a tua promessa, podes deixar teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”. O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino.

Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:

“Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.
 

            Entendendo
 

A PREVISÃO DO VELHO SIMEÃO ACONTECEU! 

A apresentação do menino Jesus no templo é rica em detalhes e revelam a identidade do Salvador. Ele foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como faziam as famílias pobres da época que visitavam o Santuário de Jerusalém.  

O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça e, assim, chegar ao Pai.  

Por outro lado, Simeão faz a previsão que Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo para uns, e alegria para outros.  

Este encontro profético traça todo o futuro que viria acontecer com Jesus.
 

Atualizando
 

A APRESENTAÇÃO DE JESUS E DOS BRASILEIROS HOJE! 

Os santuários sempre foram tidos, na Bíblia, como lugares mais fortes da presença de Deus entre seu povo. Pela tradição, pelo menos uma vez por ano o povo partia em peregrinação para cumprir seu dever sagrado. Jesus é apresentado pelos pais no Santuário de Jerusalém. 

Essa tradição herdada das famílias antigas e especialmente da família de Jesus, chegou aos nossos dias. Muitos são os brasileiros que partem em “romaria” para os Santuários de Aparecida, Divino Pai Eterno, Bom Jesus da Lapa, São Geraldo, Padre Cícero e tantos outros espalhados pelo Brasil e pelo mundo.  

Muitos pais levam seus filhos para serem apresentados no altar do Santuário, e esses continuam passando a tradição para seus filhos, e o costume segue por gerações. 

Vale lembrar que verdadeiras mudanças de vida acontecem nos Santuários, confirmando a tradição bíblica de ser o Templo mais significativo da revelação de Deus ao seu povo. Pessoas que viviam comportamentos totalmente desviados, são tocadas, se comovem, dobram os joelhos, arrependem-se de seus pecados e passam a viver um novo projeto. Deus se serve da iniciativa de fé do seu povo, que planeja romarias, faz economias, sonha em ir a esses locais, e faz acontecer a sua graça de formas diversas.

 

 
29 de Dezembro de 2012 

São Tomás Becket
 

”Defendeu a Igreja diante do rei e foi assassinado” 

Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres.  Cresceu na Corte ao lado do amigo e herdeiro do trono, Henrique. 

Quando Henrique foi coroado rei, Tomás já havia se convertido ao Cristianismo, e se dedicava ao estudo da doutrina cristã, sob a orientação do arcebispo Teobaldo de Canterbury. 

Naquela época a Igreja era submetida à realeza e, após a morte do arcebispo Teobaldo, o rei Henrique III, decidiu nomear seu amigo Tomás para governar a Igreja. Tomás foi ordenado sacerdote em 1162 e, no dia seguinte, sagrado bispo de Canterbury. 

O bispo Tomás tinha muito zelo pelos diretos de Deus e da Igreja, por isso logo se indispôs com o amigo rei, que queria impor novas leis abusivas e reduzir a Igreja a um mero departamento do Estado inglês. Para não ser morto Tomás fugiu para a França, onde permaneceu exilado por seis anos. 

Após esse período o papa Alexandre III conseguiu um acordo de paz formal, entre o rei Henrique e o bispo Tomás, fazendo-o voltar para a diocese de Canterbury, e assumir seu cargo. Foi aclamado pelos fiéis que o respeitavam e amavam sua integridade de homem e bom pastor do Senhor.  

Assim que Tomás reassumiu a Diocese, viu outras constituições imorais do rei, e novamente foi contra ele.  A resposta do rei, desta vez, foi enviar quatro cavaleiros ao encontro dele para matá-lo. Tomás foi avisado, mas não quis fugir novamente. 

Ao entrar na Catedral para a oração da noite no dia 29 de dezembro de 1170, foi agredido e apunhalado a golpes de espada em plena catedral, quando tinha cinquenta e dois anos de idade. Suas últimas palavras foram: "Morro feliz pelo nome de Jesus e pela defesa da Igreja". O próprio papa, Alexandre III, o canonizou após três anos da sua morte.

 
 

 
29 de Dezembro de 2012 

Dia da Guerra do Contestado no Brasil 

A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorreram numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina. 

A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de famílias de camponeses perderam suas terras. Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área por uma empresa madeireira, voltada para a exportação. Também com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras. 

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo. 

Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras. 

Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses e partiram para o confronto. Morreram de cinco a oito mil pessoas, sendo a maioria de camponeses. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores. 

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão. A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República.
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012




 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 de Dezembro de 2012
 

Mateus 2,13-18
 

Depois que os magos se retiraram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse:

“Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.

José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito; e lá ficou até a morte de Herodes.

Assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho”.

Quando Herodes percebeu que os magos o tinham enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, de acordo com o tempo indicado pelos magos.  

Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias:

“Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada, pois eles não existem mais”.
 

Entendendo
 

UMA LUTA DESPROPORCIONAL 

Dois acontecimentos estão intimamente ligados: o do menino Jesus e o do ainda menino, Moisés, antigo comandante do povo de Deus, que escapou da morte por intervenção divina.  

Assim como o faraó lutara com Deus, igualmente Herodes erguia em vão seu braço contra o Pai, o mesmo Deus libertador do povo que Moisés comandava. Era uma luta desproporcional, o poder humano contra o poder divino. 

Deus tem força para proteger o Menino Jesus no local onde se encontrava, sem precisar que Ele e seus pais saíssem às pressas. No entanto, a saída é um aprendizado para a família sagrada e toda a humanidade. Ou seja, Deus faz a sua parte e nos livra dos inimigos, mas Ele quer o nosso esforço em buscar saídas nas situações difíceis da vida. Aqui se encaixa um provérbio da sabedoria do povo: “Deus disse, faz por ti que eu te ajudarei”.
 

Atualizando 

AS CRIANÇAS PEDEM SOCORRO! 

Herodes procura matar o menino Jesus e promove um massacre entre as criancinhas com até os dois anos de idade. A maldade de Herodes pode ser interpretada de várias maneiras nos dias de hoje: 

·         Nas relações inconsequentes em que filhos nascem e são distribuídos ou deixados em orfanatos;

·         Nas “mães” que dão a luz e jogam seus filhos em latas de lixo ou deixam em calçadas;

·         Em pais que geram filhos e não assumem a paternidade;

·         Nos pais que utilizam seus filhos com finalidade comercial;

·         Nos adultos que lucram com a prostituição infantil;

·         Em pedófilos que se aproveitam da inocência das crianças e deixam marcas profundas, comprometendo seu futuro;

·         Em abortos que são verdadeiros assassinatos, cometidos a inocentes que não têm como se defender... 

As ações de Herodes continuam acontecendo nas diferentes barbaridades de hoje. Muitas delas não resultam em mortes ou derramamento de sangue, mas geram dores e traumas que comprometem a realização futura dos inocentes.

 


           

28 de Dezembro de 2012  

Santos Inocentes

”Criancinhas que foram assassinadas inocentemente“  

            Hoje a Igreja recorda os meninos inocentes de Belém e arredores, de idade inferior a dois anos, que foram arrancados de suas mães e assassinados cruelmente, por ordem de Herodes para evitar que vivesse o Rei dos Judeus, Jesus Cristo. 

Essas crianças, embora não tivessem uso da razão, morreram por Cristo Jesus, e por isso a Igreja os honra com o título de mártires.     

Em nossos dias, comete-se um dos maiores pecados da humanidade: o aborto... Assistimos a uma nova matança dos inocentes. Eliminar o embrião seja em que fase for de seu desenvolvimento é assassinato, pois viola o dom da vida.            

A Igreja indica celebrar a festa dos Santos Inocentes no dia 28 de dezembro por ser uma data próxima ao nascimento de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após a visita dos reis magos. A festa aos Santos Inocentes acontece desde o século IV. O culto foi confirmado pelo papa Pio V.

    

 

28 de Dezembro de 2012 

Dia do Salva-Vidas
 

Quem nunca ouviu falar daqueles profissionais que ficam na orla marítima para salvar quem se afoga? O salva-vidas tem um trabalho muito útil e também trabalha em clubes e em praias de água doce. Eles previnem situações de risco e executam salvamentos aquáticos, protegendo pessoas e resgatando vidas. Também são eles os responsáveis por salvar pessoas acometidas por choque térmico ou que se machucam surfando. 

Ao salvar alguém que se afogou, o salva-vidas dá os primeiros-socorros além de verificar o estado da vítima. Eles também realizam o procedimento adequado para que a pessoa não fique com nenhuma sequela do afogamento. 

Além de atuar diretamente no salvamento, eles realizam campanhas educativas para prevenção de riscos, e dão cursos para treinar e formar voluntários de emergência. Os que trabalham na orla marítima recebem treinamento de salva-vidas da Polícia Militar.

Fonte: UFGNet