9 de Outubro de 2013
Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos”. Ele respondeu: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação”.
PAI DE TODOS, QUE ESTAIS NO CÉU!
Ao ensinar aos discípulos a oração do Pai-nosso e, insistentemente, aconselhá-los a pedir ao Pai em oração, Jesus deseja que seus seguidores conheçam a misericórdia do Pai que, em momento algum se recusa a ajudar seus filhos.
Atendendo a um pedido dos discípulos, Jesus ensina o Pai-nosso, ou seja, o resumo de tudo que há de bom e que o discípulo pode desejar do Pai.
O desejo maior de Jesus nesta oração é ver santificado o nome de Deus e concretizado o seu Reino, na história humana. Em seguida, relaciona as necessidades pessoais de cada cristão. Quer que o pão seja partilhado entre todos; os pecados perdoados; e, o ser humano livre do Maligno. Só um coração cheio de amor pode levar outros a tal intimidade com o Pai.
Diante de tudo isso uma virtude se faz necessária: a perseverança. É preciso ser perseverante quando se trata de recorrer ao Pai. Só Ele conhece o momento oportuno de atender a quem Lhe pede ajuda.
O Pai-nosso não é uma fórmula de oração melhor que outras, mas uma síntese de toda mensagem cristã apresentada por Jesus Cristo.
FAMÍLIA QUE REZA UNIDA PERMANECE UNIDA
É na família que devemos aprender as primeiras orações. E não apenas aprender no ensinamento dos pais, mas vendo neles, o costume de rezar com seus filhos. Por melhor que seja o conselho dos pais, o que ganhará crédito na educação dos filhos é o testemunho, é a ação.
Uma cena que nunca sai da minha mente, quando me refiro à oração é um costume que minha família tinha. No período da infância, rezávamos o terço em família. Minha mãe, disciplinadora e rígida, pegava pesado comigo e meu irmão pela preguiça em forma de sono que aparecia no momento da oração do terço, mas não cedia aos nossos caprichos. Meu pai, que não era muito de Igreja, mas de forte testemunho de fé, ficava numa cadeira de balanço, totalmente reclinada, de olhos fechados e de mãos postas, pronunciando as orações aprendidas de sua mãe. Ele não rezava o terço conosco, mas sentíamos que o pai estava rezando.
Nunca imaginei que aquele momento fosse tão sagrado e tão marcante em minha formação. Hoje sou padre, e tenho certeza de que minha família, ainda que não tão assídua na caminhada de Igreja, pois morávamos em um povoado e a assistência religiosa da paróquia era periódica, contribuiu e continua ajudando em meus momentos de secura e desafios; como também, na alegria de partilhar com Deus minhas conquistas e momentos felizes.
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