06 de Julho de 2014
Mateus 11,25-30
Naquela ocasião, Jesus pronunciou estas palavras: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Entendendo
“VINDE A MIM TODOS VÓS QUE
ESTAIS CONSADOS E EU OS ALIVIAREI!”
O contexto que levou Jesus a pronunciar as afirmações fortes do evangelho de hoje, certamente foi a crescente hostilidade dos mestres da Lei contra Ele. Seu comportamento independente diante das normas judaicas, seu situar-se acima da Lei de Moisés, sua tolerância para com os pecadores e seu interesse pelos pobres iam de encontro com o rigor dos fariseus e com a expectativa da vinda do Salvador, que eles esperavam que viesse cheio de glória e majestade.
Jesus é absolutamente contrário a esse pensamento e, com suas atitudes, incomoda as autoridades. Na escola de Jesus não é necessário ser doutor ou bom conhecedor da Lei, nem justo, nem santo, nem praticar um a um dos 613 mandamentos a que todo judeu estava obrigado.
A frase de Jesus: "Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso”, cai como uma expressão de amor e uma mensagem de esperança a todos daquela época e de todas as gerações.
Atualizando
ALÍVIO DO SOFRIMENTO NOS DIAS FINAIS DE VIDA
Um estudo realizado pela unidade de inteligência da revista inglesa The Economist apontou o Brasil como um dos três piores lugares para morrer no mundo, atrás apenas da Índia e de Uganda. Os indicadores do estudo incluem expectativa de vida, porcentagem do PIB destinada à saúde, facilidade em obter analgésicos e se há treinamento de cuidados paliativos nas escolas de medicina.
Conforto físico e emocional
Sem o apoio de uma equipe especializada em cuidados paliativos, os pacientes com doenças graves e sem chance de cura podem ficar perdidos em um sofrimento contínuo em vários níveis. Os mais comuns são:
Físico: falta de ar, dores, cansaço.
Emocional: raiva, medo, tristeza.
Familiar e social: preocupação em morrer e deixar a família com problemas e necessidades, por exemplo.
"No contexto do tratamento da doença, o foco é a doença em si. Nos cuidados paliativos, nosso foco é a pessoa. Consideramos o seu histórico de vida, a sua biografia, o que considera importante e os seus relacionamentos", afirma a médica.
Existem formas mais cuidadosas de se dar uma notícia como essa. Além disso, acreditamos que o paciente merece ter sua autonomia preservada e saber o que está acontecendo na sua vida naquele momento. Depois desse comunicado, avaliamos os seus sintomas e o que mais o incomoda.
Quando o que mais o incomoda é, por exemplo, a ansiedade da família em relação a sua baixa aceitação alimentar, fazemos um trabalho em conjunto com a família e o paciente, já que em fases mais avançadas, é realmente esperado que o paciente não tenha fome. Estabelecendo uma melhor comunicação, alcançamos a paz entre os envolvidos.
Suporte espiritual
O sofrimento espiritual no fim da vida costuma ser um dos mais intensos. Se não for tratado de maneira cuidadosa, pode contribuir bastante para a piora do sofrimento físico.
Para os pacientes que quiserem um acompanhamento religioso, o Hospital conta com uma retaguarda de líderes de várias religiões. "Se for importante para esta pessoa, chamamos um líder da sua religião para visitá-la no hospital. Esse atendimento costuma acalmar e fazer bem aos pacientes", afirma.
Continuar no hospital ou voltar pra casa?
Se o desejo do paciente for continuar o tratamento em casa, a recomendação é que isso só seja feito se houver segurança de que tudo o que ele precisar para ter conforto seja garantido. "É muito comum que queiram ficar em casa neste momento, mas se não estivermos certos de que o paciente terá tudo o que precisa para garantir seu conforto e bem-estar até seu último momento de vida, não recomendamos que saia do hospital, afirma a médica.
Fonte: www.einstein.br
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