15 de Julho de 2014
São Boaventura
“Doutor da Igreja que soube viver o equilíbrio entre fé e razão”
Boaventura nasceu em Bagnoregio, no centro da Itália, em 1218 e foi batizado com o nome de Giovanni Fidanza. Era ainda criança quando contraiu uma grave doença, e foi curado através da intercessão de São Francisco.
Estudou filosofia e teologia na Universidade de Sorbonne, em Paris, depois ingressou na Ordem Franciscana, e tornou-se um frei. Foi professor na escola franciscana de Paris, e depois eleito superior geral da Ordem Franciscana pelo Papa Alexandre IV, cargo que ocupou por dezoito anos.
Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador.
Boaventura era um homem intelectual, sábio, e de muita fé. Escreveu onze volumes teológicos, conciliando a razão e a fé. Foi ele que escreveu:
“Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem o maravilhar-se, não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça”.
O Papa Gregório X, nomeou-o bispo e cardeal, e encarregou-o de organizar o Concílio de Lyon. Durante o Concílio, Boaventura faleceu, no dia 15 de julho de 1274, com cinquenta e seis anos, sendo assistido pessoalmente pelo Papa Gregório X, que muito o estimava.
Boaventura foi canonizado em 1482 pelo Papa Sixto IV, e nomeado doutor da Igreja em 1588. Era amigo de Tomas de Aquino, também santo e doutor da Igreja.
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