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domingo, 3 de agosto de 2014

03/08 - Mt 14,22-33

3 de Agosto de 2014

evandia

Mateus 14,22-33

Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os aqui”. E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

Entendendo

O POVO SENTE FOME, JESUS TESTA
OS DISCÍPULOS E REALIZA A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

Jesus tinha duas naturezas – humana e divina – e vivia intensamente as duas condições. Como homem, era parecido a todos nós, menos no pecado. Alegrava-se, preocupava-se com sua família, trabalhava, chorava, sentia tristeza. No evangelho de hoje, Ele está profundamente abalado emocionalmente com a morte do seu primo João Batista e quer ficar sozinho. Retira-se para o deserto e, certamente, busca o consolo do Pai.

A multidão carente não lhe dá a oportunidade de viver o seu lado humano, não respeita o seu sentimento, seu cansaço, seus momentos pessoais. Procura Jesus e O encontra. Por outro lado, o Mestre não se recusa a receber essa massa carente. Deixa tudo e dá assistência.

A compaixão é um sentimento divino que leva Jesus a socorrer as pessoas em suas necessidades. A multidão sente fome, e a sugestão dos discípulos de despedir todos para que cada um procure seu jeito, do ponto de vista prático é solução, mas do lado solidário-cristão é um fracasso. É buscar saída fácil para resolver os problemas e dificuldades da vida. Ainda mais quando se tem fé.

Jesus não aceita a proposta, afinal, era ocasião para conhecer Deus e compreender que o alimento do povo que o Cristo reúne é de outra natureza. O texto da multiplicação dos pães, mais tarde, nos conduz à Eucaristia. A vida do Senhor entregue para a salvação de todos é o alimento espiritual que sustenta o povo de Deus em marcha. O alimento material remete ao alimento espiritual.

Atualizando

ARTISTA EXPRESSA EM SUA MÚSICA O DESEJO DE DEUS:

“PÃO EM TODAS AS MESAS!”

Zé Vicente

A mesa tão grande e vazia
de amor e de paz - de paz!
Onde há luxo de alguns,
alegria não há - jamais!

A mesa da eucaristia nos
quer ensinar - ah, ah,
Que a ordem de Deus
nosso Pai é o pão partilhar.

Pão com todas as mesas;
da Pascoa a nova certeza:
a festa havera
e o povo a cantar, aleluia (bis).

as forças da morte: a injustiça e a ganância de
ter - de ter. Agindo naqueles que impedem
ao pobre viver - viver. Sem terra, trabalho e
comida a vida não há - não há. Quem vive
assim e não age, a festa não vai celebrar.

Irmãos companheiros na luta, vamos dar as
mãos - as mãos. Na grande corrente do
amor, na feliz comunhão - irmãos. Unido
a peleja e a certeza vamos construir - aqui
na terra o projeto de Deus todo povo a sorrir.

que em todas as mesas de pobre, haja festa de
pão - de pão. E as mesas dos ricos, vazias, sem
concentração - de pão! Busquemos aqui nesta
mesa, do Pão redentor - do céu a força e a
esperança, que faz todo povo ser povo de Deus.

Bendito o Ressuscitado, Jesus vencedor - ô ô
no pão partilhado a presença ele nos deixou
- deixou! Bendita é a vida nascida de quem
se arriscou - ô ô, na luta pra ver triunfar
neste mundo o amor!

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