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domingo, 29 de março de 2015

29/03 - Mc 14,1-15,47 (14,1-39)

29 de Março de 2015

evandia

Marcos 14,1-15,47 (14,1-39)

N = Narrador
L = Leitor
P = Presidente
G = Grupo ou assembleia
N (Narrador) Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos.
Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
Este lhe perguntou:
Leitor (L): “És tu o rei dos judeus?”
N: Ele lhe respondeu:
Presidente (P): “Sim.”
Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
Pilatos perguntou-lhe outra vez:
L: “Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam!”
N: Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado.
Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem.
Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio.
O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder.
Pilatos respondeu-lhes:
L: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N: (Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.)
Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás.
Pilatos falou-lhes outra vez:
L: “E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus?”
N: Eles tornaram a gritar:
Grupo (G): “Crucifica-o!”
N: Pilatos replicou:
L: “Mas que mal fez ele?”
N: Eles clamavam mais ainda:
G: “Crucifica-o!”
N: Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado.
Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte.
Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça.
E começaram a saudá-lo:
G: “Salve, rei dos judeus!”
N: Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo.
Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar.
Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz.
Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio.
Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou.
Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um.
Era a hora terceira quando o crucificaram.
A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus.
Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda.
Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo:
G: “Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias,
salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!”
N: Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros:
G: “Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar!”
Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!
N: Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra.
E à hora nona Jesus bradou em alta voz:
P: “Elói, Elói, lammá sabactáni?”,
N: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam:
G: “Ele chama por Elias!”
N: Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo:
L: “Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo”.
N: Jesus deu um grande brado e expirou.
O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse:
L: “Este homem era realmente o Filho de Deus”.

Entendendo

A DIVINDADE ESCONDIDA

A paixão, tirada do conjunto dos eventos da vida de Jesus, é chocante. O evangelista não caiu na tentação de minimizar a tragicidade da experiência de Jesus nem, muito menos, esvaziá-la, apelando para a certeza da ressurreição.

No Getsemani, Jesus provou uma grande tristeza e ficou angustiado. Suspenso na cruz fez a experiência do abandono por parte do Pai. Some-se a isto, a traição de Judas que, com um beijo, entregou-o a seus adversários. A tríplice negação de Pedro, incapaz de ser verdadeiro diante de uma empregada do sumo sacerdote. A fuga dos demais discípulos, atemorizados diante da sorte do Mestre. Toda uma trama armada para garantir uma sentença dada à revelia do acusado. A paixão, calcada na figura profética do Servo Sofredor, apresenta a figura de Jesus despida de qualquer dignidade, reduzida à condição de trapo humano.

Dois gestos, em relação a Jesus, são dignos de nota. A exclamação do militar romano, um pagão que fez uma leitura correta da paixão, reconhecendo ser Jesus, de fato, o Filho de Deus; e o gesto solidário de algumas mulheres que o seguiram até o fim.

Embora escondida, é necessário reportar-se à divindade para se compreender a paixão de Jesus. Caso contrário, sua morte teria sido um episódio irrelevante.

Atualizando

EM MOMENTOS DE DESESPERO,
NOSSA CONFIANÇA DEVE ESTAR EM DEUS!

O desespero não combina com a fé. Mas a pessoa de fé pode entrar em desespero, em momentos de fraqueza. Somos humanos, todos temos momentos de queda. Em situações difíceis, ficamos preocupados, perdemos o sono, o dia não é mais o mesmo, mas aquele que tem sua confiança em Deus ele supera, pois sabe que aquela circunstancia é passageira.

Jesus experimentou esse momento, no seu lado homem, quando disse: “Pai, afasta de mim este cálice”. O cálice era o sofrimento, mas, em seguida, o “homem espiritual” reagiu e disse: “...mas que seja feita a tua vontade”.

Quantas as situações afligem – um casamento fracassado; um filho ou filha que recebeu uma educação familiar e se perdeu nas ilusões da sociedade; uma morte na família que deixa marcas profundas e sentimento de perda; uma depressão; uma doença incurável do ponto de vista científico; a solidão; uma injustiça sofrida, como a da morte inocente de Jesus...

Só quem já passou ou quem esta passando por uma situação dessas sabe o quanto é pesada a carga e não se olha humanamente falando saída, solução, pois homem nenhum tem a resposta, mas Deus pode, e dessa forma é que podemos mudar esse quadro, através da nossa fé em Deus, Ele pode tudo, tem o controle de tudo, o seu problema pode ser qual for, Deus tem a saída e nos ouve, pois nos ama, o que precisamos é andar em seus caminhos e crer no seu poder.

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