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segunda-feira, 30 de março de 2015

A ALEGRIA DE ESTAR COM DEUS É COMPARADA A UMA FESTA DE CASAMENTO!

A ALEGRIA DE ESTAR COM DEUS É
COMPARADA A UMA FESTA DE CASAMENTO!

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O casamento bíblico nas Bodas de Caná está representando a relação entre Deus e a humanidade. Cada símbolo vem carregado de sentido.

O “vinho”, elemento indispensável na “boda”, é símbolo do amor entre o esposo e a esposa, e também da alegria da festa. A falta do vinho traz o casamento antigo do povo da antiga aliança, sem alegria, sem amor e sem festa.

Esta realidade de uma “aliança” estéril e falida é representada pelas seis talhas de pedra destinadas à purificação dos judeus. O número seis indica a imperfeição, o incompleto; a “pedra” representa as tábuas de pedra da Lei (os 10 mandamentos). A referência à “purificação” mostra os ritos e exigências da antiga Lei que revelavam um Deus impositivo. Ora, um Deus assim pode-se temer, mas não amar.

As talhas estão “vazias”, porque todo este aparato era inútil, não servia para aproximar o homem de Deus, mas sim para o afastar desse Deus difícil e distante.

A “mãe” está lá e percebe a falta do vinho. Ela representa o povo fiel que aguardava a vinda de seu Filho. O povo que acreditou nas promessas de Deus.

O dono da casa representa os dirigentes judeus, instalados e acomodados, sem perceber que o antigo caducou e necessitava de novidade.

Os “serventes” são os que colaboram com Jesus, e que estão dispostos a fazer tudo “o que Ele disser” para que a “aliança” seja renovada.

Jesus é a promessa de Deus ao vivo, dando nova vida à aliança do povo antigo que se fechou e caducou. A obra de Jesus não será preservar as instituições antigas, mas apresentar a novidade, o novo Reino Deus.

O episódio das “bodas de Caná” anuncia o programa de Jesus: trazer à relação entre Deus e a humanidade e apresentar o vinho da alegria, do amor e da festa. Este programa, Jesus cumpre ao longo de toda a sua vida.

Pe. Rosivaldo Motta, CSsR

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