28 de Março de 2016
Dia da Beatificação do Padre
José de Anchieta
O dia 28 de março de 1980 marca a data da
beatificação do padre jesuíta, José de Anchieta, pelo papa João Paulo II.
O título de
beato, ou bem-aventurado é concedido aos que praticaram virtudes cristãs em
grau heróico e servem como modelo a ser seguido pelos demais católicos. O
Vaticano faz um estudo exaustivo da vida do candidato e apura eventuais
milagres obtidos pela sua intercessão. O padre José de Anchieta atingiu esse
estágio, e recebeu o título.
Anchieta
nasceu em São Cristóvão, nas Ilhas Canárias em 1533 e morreu em Iriritiba, no Espírito Santo, em 1597. Este missionário jesuita
tinha 20 anos quando chegou ao Brasil, na comitiva
de Duarte da Costa, o segundo governador geral.
O trabalho
de Anchieta foi decisivo para a implantação do catolicismo no Brasil. As
peregrinações que ele fez a pé, a cavalo ou em embarcações abriram caminhos que
se transformariam em estradas, e contribuíram para manter o Brasil unificado
nos séculos seguintes.
Dois anos
depois de ter chegado, Anchieta escreveu o livro “Arte da Gramática”, do tupi. Transmitiu aos outros jesuítas os seus conhecimentos. Ensinou latim
e português aos índios, escreveu manuais
para os alunos, cartas sobre o trabalho dos jesuítas, poemas, um dicionário de
tupi, além de um tratado sobre a flora, a fauna e o clima da Capitania de São
Vicente.
Anchieta
desbravou a Serra do Mar e instalou-se no Planalto de Piratininga, fundou o Colégio que deu origem à cidade de São Paulo. Mais que um
centro de aprendizado, a escola era um posto avançado da Companhia de Jesus em
terras indígenas, distante das vilas portuguesas do litoral.
Através de conhecimentos
médicos adquiridos, Anchieta cuidava
dos índios que contraíam
doenças disseminadas pelo homem branco.
Fonte: www.jblog.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário