14 de Agosto de 2016
São Maximiliano Kolbe

Padre Kolbe, morto na II Guerra Mundial é um mártir que comove com sua história.
Raimundo
Kolbe é seu nome de batismo, nasceu na Polônia em 8 de janeiro de 1894. A
história de sua morte é um testemunho que, nos últimos anos, chamou à atenção
do mundo inteiro, ainda mais porque aconteceu nos horrores da II Guerra
Mundial. Era filho de operários, sem maiores confortos e bens materiais,
profundamente religioso.
Aos
13 anos entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais e, emitindo sua
profissão religiosa, recebeu o nome de Maximiliano Maria Kolbe. Concluindo os
estudos preliminares, foi enviado a Roma, para obter doutorado em filosofia e
teologia.
Jovem
idealista de espírito empreendedor visualizava longe o alcance dos meios de
comunicação. De início, fundou o movimento do apostolado mariano “Milícia da
Imaculada”. No ano seguinte, 1918, foi ordenado sacerdote e designado a
lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia. Organizou aí o primeiro grupo
da Milícia fora da Itália. Em 1922, mesmo sem dispor de recursos financeiros,
fundou uma revista mensal intitulada “Cavaleiro da Imaculada”, que poucos anos
depois chegava à elevada tiragem de um milhão de exemplares. Chegou a
instalar uma emissora de rádio e a estender suas atividades apostólicas até o
Japão, pois entre 1930
e 1936,
foi missionário em Nagasaki.
Durante a Segunda Guerra Mundial deu abrigo a muitos
refugiados, incluindo cerca de 2000 judeus. Em 17 de
fevereiro de 1941 é preso, já
que os nazistas temiam a sua influência na Polônia. É transferido para
Auschwitz (campo de concentração) em 25 de maio, como o prisioneiro
16.670.
Em julho de 1941, um homem do campo do
mesmo bloco de Kolbe foge e como represália, os nazistas escolhem 10 outros
prisioneiros para morrer de fome e sede (o prisioneiro fugitivo é mais tarde
encontrado morto, afogado numa latrina). Um dos dez, Franciszek Gajowniczek, lamenta-se pela
família que estaria deixando dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede
para tomar o seu lugar. O pedido é aceito.
Na realidade, o padre Kolbe aceitava o
martírio para praticar heroicamente um gesto de caridade sacerdotal, em favor
daqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens
sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazistas decidem então executá-los com uma
injecção de ácido
carbólico. Kolbe foi executado no campo de concentração de
Auschwitz, na Polonia, em 1941, com 47
anos.
O Pe.
Maximiniano Kolbe foi canonizado pelo Papa João Paulo II, em 10 de outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, aquele homem que
ele se ofereceu a morrer no seu lugar.
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