27 de Agosto de 2016
Santa Mônica
Com disciplina e oração suportou a infidelidade e gênio forte do
marido, além de converter o filho Agostinho!
Mônica nasceu em Tagaste, África do Norte, a 100 quilômetros
da cidade de Cartago, no ano 331. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa e forte
em disciplina.
Mônica
desejava dedicar-se à vida de oração e solidão, mas teve que ser obediente aos
seus pais e casou-se com um homem de nome Patrício. Era trabalhador, mas com
gênio terrível e, além disso, mulherengo, farrista e sem religião.
Mônica
sofreu muito com esse esposo. Nas crises ele gritava e humilhava a esposa, mas
nunca lhe tocou a mão para agredi-la. Certo dia uma vizinha perguntou a Mônica
qual o segredo do marido ser violento e não lhe espancar. Mônica respondeu: "É que quando meu marido está mal
humorado, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo.
E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga, então não
brigamos".
Mônica
teve três filhos com Patrício, dois homens e uma mulher. Os dois menores foram
sua alegria e consolo, mas, o mais velho, Agostinho, a fez sofrer por muitos
anos.
Para
converter o filho Mônica contou com a ajuda do santo mais famoso da época,
Santo Ambrósio, arcebispo da cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai, cheio de
bondade e de sabedoria, que se tornou seu diretor espiritual.
Agostinho ficou impressionado pela enorme sabedoria e poderosa
personalidade de Santo Ambrósio. Começou a escutá-lo com profundo carinho,
mudou suas ideias e entusiasmou-se pela fé católica.
Aconteceu
que, no ano 387, Agostinho, ao ler algumas frases de São Paulo sentiu o desejo
de, realmente, mudar de vida. Deixou a mulher com a qual vivia em união livre,
largou os vícios e maus costumes e foi batizado na festa da Páscoa da
Ressurreição, desse mesmo ano.
Mônica
havia conseguido tudo o que esperava na vida: a conversão de seu filho rebelde.
Já poderia morrer tranquila. E aconteceu. Estava numa casa junto ao mar e, à
noite, ao ver o céu estrelado, conversava com Agostinho sobre como seria as
alegrias no céu. Mãe e filho se emocionavam. Tomada pela emoção Mônica
exclamou: “O que mais pode me amarrar à Terra? Já recebi a grande graça de ver
você cristão católico, meu filho”. Pouco depois começou a sentir-se mal e, após
alguns dias, o quadro se agravou e Mônica veio a falecer.
Antes
da morte pediu a seus dois filhos que não deixassem de rezar pelo descanso de
sua alma. Morreu no ano 387, com 56 anos de idade, mesmo ano da conversão do
filho. Em 1430 seu corpo foi encontrado e transferido para Roma onde, mais tarde, uma
igreja
foi construída e dedicada à santa.
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