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quinta-feira, 18 de maio de 2017

18/05 - Jo 15,9-11

18 de Maio de 2017


evandia

João 15,9-11

Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.


            Entendendo


A ALEGRIA DE ESPÍRITO É RESULTADO
DAQUELES QUE PERSEVERAM NO AMOR CRISTÃO

Jesus volta a insistir no “amor fraterno” que deve existir entre nós cristãos. O verbo “permanecer” é colocado no evangelho com insistência, indicando que o compromisso com esse “amor” deve ser constante, e não apenas em atos extraordinários.

Além da “perseverança”, Ele coloca como atitude que nos ajuda a fazer o amor acontecer – o respeito aos mandamentos – e, como consequência, a alegria completa em nosso estado de espírito.

Dos pensadores cristãos, Paulo, parece ter sido aquele que mais entendeu com clareza o amor que Jesus pregou. Em seu poema, na 1ª. Carta aos Coríntios, ele relaciona as qualidades de quem ama com amor cristão:

“O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo” (1º. Cor 13,4-7).




Atualizando


O “AMOR” TÃO DIVULGADO E, POR
VEZES DETURPADO, É A BASE DA FELICIDADE CRISTÃ

Jesus surpreendeu a todos quando apresentou um Deus diferente do que concebiam na época. Um Pai próximo, compreensivo, um Deus de Amor. No resumo de todos os mandamentos Ele coloca o “amor” como a força de Deus que move as relações: “Amar a Deus e ao próximo”!

A palavra “amor” vem sendo desgastada, e utilizada de forma inadequada na sociedade. Desde um “eu te amo” vazio, muitas vezes até como estratégia de conquista e sedução, até uma relação sexual praticada de qualquer jeito, ouvimos um “fazer amor”.

Com isso, não quer dizer que o sexo não seja uma expressão de amor. Ele foi um desejo criado pelo amor de Deus por nós. Mas, depende da forma que é praticado. Aliás, entre as três definições antigas do grego sobre o amor (eros, phileo e ágape), o sexo é uma delas.

A palavra "eros" se referia ao amor sexual e, como sabemos, faz parte da vida comprometida de duas pessoas que amadurem seu bem querer. Essa relação, para nós cristãos, ganha sua plenitude na formação de uma família.

O amor "phileo" significava o amor que existia entre pais e filhos, e entre irmãos.

O amor “ágape” é o mais profundo e o mais sublime de todos. Este amor sempre caracterizou Deus. São muitas as passagens da Bíblia que o amor ágape é definido. Em João 3,16 é mostrada a fonte desse amor – Deus! “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho..."


Se o relacionamento de duas pessoas for alicerçado no “amor ágape”, a prática do ato sexual não será apenas impulso humano, mas um verdadeiro “fazer amor” que preencherá também a alma. Afastará todo resquício de ato promíscuo e surgirá a alegria de dois corpos que chegam à plenitude do prazer.

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