04 de Fevereiro de 2015
Marcos 6,1-6
Saindo dali, Jesus foi para sua própria terra. Seus discípulos o acompanhavam. No sábado, ele começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o ouviam se admiravam. “De onde lhe vem isso?”, diziam. “Que sabedoria é esta que lhe foi dada?”... E mostravam-se chocados com ele. Jesus, então, dizia-lhes: “Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa”. Ele se admirava da incredulidade deles. E percorria os povoados da região, ensinando.
Entendendo
JESUS SENTE DIFICULDADE PARA
ATUAR ENTRE OS PRÓPRIOS PARENTES E CONTERRÂNEOS
Vale salientar um detalhe importante neste evangelho. O primeiro é o fato de Jesus subir ao púlpito e pregar – aqui Ele não fez uso da palavra porque era reconhecido como o enviado de Deus, mas porque era um direito que todo israelita adulto possuía na época.
Os questionamentos foram muitos, quando perceberam que seu conterrâneo explicava o texto bíblico com sabedoria diferenciada dos rabinos oficiais. O preconceito foi forte, ao afirmarem que Ele era apenas filho de um carpinteiro. Para eles a vida obedece a uma lógica imutável. Nessa concepção Deus é visto como um poderoso passivo, que não age na história dos filhos. Portanto, aquela sabedoria não podia vir de alguém de origem tão humilde.
Jesus faz um desabafo ao afirmar que “um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa”. Mais tarde essa afirmação ganha destaque quando Ele é traído por Judas que, embora não fosse parente de sangue, constituía membro da família criada por Jesus na fé.
Atualizando
DESENTENDIMENTOS ENTRE OS MEMBROS
DA PRÓPRIA FAMÍLIA – UMA ANÁLISE PSICOLÓGICA!
No meio familiar, a crueldade e a maldade disfarçadas se apresentam como chantagens emocionais, cerceamentos de liberdade...
É dispensável relacionar aqui as situações familiares bizarras e extremas, capazes de prejudicar o bom desenvolvimento emocional de seus membros, incluindo os filhos, cônjuge, netos, sobrinhos e até o cachorro da casa. Normalmente essas situações dizem respeito ao alcoolismo, drogas, histerias de várias formas, violência doméstica, chantagens emocionais, enfim, toda sorte de excessos capazes de perturbar o bom andamento do relacionamento familiar.
Pode parecer estranho, mas, de fato, o que interessa considerar aqui é o exercício da maldade, tortura e crueldade. Aqui falamos da maldade, tortura e crueldade sutil e dissimulada. Esse tipo disfarçado inclui toda espécie de chantagens emocionais, cerceamentos de liberdade, desrespeito, omissões e opressões que familiares dirigem uns contra os outros de forma surda, calada e, muitas vezes, socialmente irreprimível.
Na maior parte das vezes, o discurso de tais famílias nos dá a impressão de que todos são ótimos e desejam ardentemente o bem estar dos demais. Mas, avaliando com mais cuidado, veremos que as coisas são feitas de forma a piorar o estado emocional dos demais ou de alguém, especificamente.
A existência de famílias com essas características foi estudada pela ciência, pela primeira vez, em 1959. As conclusões do primeiro estudo apontaram para uma possível associação entre a qualidade das relações familiares e o desenvolvimento de uma doença mental da pessoa. Após vários estudos, concluiu-se que pessoas que passavam a viver sozinhas, sem os pais ou cônjuges, melhoravam seu comportamento. Isso levou à conclusão de que o “defeito” estava na família dessas pessoas.
Fonte: www.psiqweb.med.br
A ciência detecta os problemas e tem suas técnicas para lidar com cada situação. A ciência vista pela luz da fé se torna uma força a ser porta-voz no tratamento de pessoas sofridas. Em se tratando de problemas relacionados à família, nenhuma terapia ou busca de resolução alcançará êxito se não tiver a fé como ponto de partida. Afinal, a instituição família faz parte de um projeto divino e não de convenção humana, social ou experimento em laboratório.
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