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terça-feira, 20 de junho de 2017

14/06 - Mt 5,17-19

14 de Junho de 2017


evandia

Mateus 5,17-19

“Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus”.




            Entendendo


JESUS RESPEITOU A LEI,
MAS NÃO FOI SUBMISSO A ELA

Jesus respeitava a Lei antiga, chamada lei de Moisés, mas não se tornava escravo dela, e levava seus discípulos a fazer o mesmo. O respeito de Jesus à Lei não se deu em forma de submissão fanática à formulação dos preceitos legais. A letra da Lei importava pouco para Jesus. O espírito da Lei correspondia à vontade do Pai escondida em suas palavras.

A liberdade de espírito com que Jesus trata a Lei, sua flexibilidade e criatividade diante dos acontecimentos que surgem, faz com que Ele não corra risco de descambar para o fanatismo ou ser intransigente.

Por outro lado, a desobediência à Lei divina para Jesus é grave, e pode trazer consequências desastrosas na vida de um cristão; pois tal atitude é tida como desrespeito à vontade do Pai. E rejeitando a vontade de Deus, a pessoa está constituindo sua própria lei e se excluindo do Criador.




Atualizando


O “HONRAR PAI E MÃE” NO CATECISMO DA IGREJA

O quarto mandamento é o primeiro da segunda tábua, e indica a ordem da caridade. Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos aqueles que Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade.

Este mandamento exprime-se sob a forma positiva de deveres a cumprir. Anuncia os mandamentos seguintes, relativos ao respeito particular pela vida, pelo matrimônio, pelos bens terrenos, pela palavra dada. E constitui um dos fundamentos da doutrina social da Igreja.

O quarto mandamento dirige-se expressamente aos filhos nas suas relações com o pai e a mãe, porque esta relação é a mais universal. Mas diz respeito igualmente às relações de parentesco com os membros do grupo familiar. Exige que se preste honra, afeição e reconhecimento aos avós e antepassados. E, enfim, extensivo aos deveres dos alunos para com os professores, dos empregados para com os patrões, dos subordinados para com os chefes e dos cidadãos para com a pátria e para com quem os administra ou governa.

Este mandamento implica e subentende os deveres dos pais, tutores, professores, chefes, magistrados, governantes, todos aqueles que exercem alguma autoridade sobre outra pessoa ou sobre uma comunidade de pessoas.

A observância do quarto mandamento comporta a respectiva recompensa: “Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar” (Ex 20,12). O respeito por este mandamento proporciona, com os frutos espirituais, os frutos temporais da paz e da prosperidade. Pelo contrário, a sua inobservância acarreta grandes danos às comunidades e às pessoas humanas.


(Catecismo da Igreja 2197-2203)

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