4 de Novembro de 2013
Dia do Inventor e da Primeira Mulher Brasileira na
Academia de Letras
O homem é capaz de transformar elementos naturais em instrumentos para dominar a natureza.
Ele se tornou apto a enfrentar os maiores e mais fortes, valendo-se de pedaços de pau ou pedra como arma. Pôde viver em regiões de climas rigorosos, agasalhando-se com peles de animais, e aprendeu a dominar o fogo. Passou a ter tempo livre para aperfeiçoar as próprias invenções. A descoberta da corda facilitou a obtenção de alimentos sem correr risco de vida.
Em seguida, em vez de coletar o alimento, passou a produzi-lo e armazená-lo. A técnica de fabricação de objetos de metal resultou em profundas modificações na vida do homem. O desenvolvimento das máquinas agrícolas acentuou a diferenciação das tarefas dentro do grupo social.
Na segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, as invenções atingiram o máximo. Em 1780, James Watt inventou a máquina a vapor, que passou a substituir o trabalho de muitos homens.
A Revolução Industrial alterou o caráter da invenção: o inventor, hoje, é geralmente um cientista profissional, contratado por empresas interessadas no aproveitamento de suas pesquisas. A geração da energia elétrica, conseguida após descobertas e invenções, teve como consequência um grande incremento na produção em geral.
As grandes invenções ocorridas desde a Revolução Industrial transformaram-se em produtos que, por sua vez, proporcionaram a instalação de grandes complexos industriais modernos. Mas houve uma coisa que o homem ainda não conseguiu inventar e que lhe faria muito jeito: a maneira de convencer quem decide sua maneira de amar ou de aceitar o mundo.
Fonte: CEDI – Universidade Federal de Goiás
Primeira Mulher Brasileira na Academia de Letras
Rachel de Queiroz foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira, especialmente na ficção social nordestina.
Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi, também, a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa. Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1994, na ocasião do centenário da instituição.
Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar.
Em 1917, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e, logo depois, para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois.
Aos vinte anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com a questão social, e hábil na análise psicológica de seus personagens, destaca‐se no desenvolvimento do romance nordestino.
Foi presa em 1937, em Fortaleza, acusada de ser comunista. Exemplares de seus romances foram queimados. Em 1964, apoiou a ditadura militar que se instalou no Brasil. Lançou Dôra, Doralina em 1975, e depois Memorial de Maria Moura (1992), saga de uma cangaceira nordestina adaptada para a televisão.
Publicou um volume de memórias em 1998. Transforma a sua "Fazenda Não Me Deixes", propriedade localizada em Quixadá, estado do Ceará, em reserva particular do patrimônio natural. Morreu em 4 de novembro de 2003, vítima de problemas cardíacos, no seu apartamento no Rio de Janeiro, dias antes de completar 93 anos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário