17 de Janeiro de 2014
Santo Antão
“Pai dos monges cristãos”
Santo Antão é também conhecido como Santo Antônio do Deserto. Nasceu na cidade de Conam, no coração do antigo Egito, no ano de 251. Sua família era cristã e possuía muitos bens materiais. Aos vinte anos Antão ficou órfão de pai e mãe, com a responsabilidade de cuidar de sua única irmã mais nova.
Depois de ter certeza de sua vocação religiosa, doou todos os seus bens para os pobres, deixou a irmã menor sob a guarda de religiosas e foi para o deserto, no coração do Egito. Passou a viver na oração e na penitência, a pão e água, dedicando-se exclusivamente a Deus. Sua vocação era de retirante na solidão.
Com o passar do tempo Antão foi crescendo em fama e santidade, e muitos discípulos começaram a procurá-lo para pedir orientações e ajuda. Por isso, decidiu se retirar ainda para mais longe, em um novo lugar isolado. Viveu mais dezoito anos de solidão até que, novamente, os discípulos saudosos de suas pregações o encontraram.
Atendendo a vontade de Deus e dos discípulos, aos cinquenta e cinco anos de idade, abandonou o isolamento no deserto. Com isto, nascia uma forma curiosa de eremitas. Eles viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Santo Antão.
Assim nasceu o mosteiro de Pispir que se difundiu, extraordinariamente, chegando a seis mil discípulos e Antão passou a ser chamado de “Pai dos monges cristãos”.
Antão teve grande influência junto a Santo Atanásio no combate ao arianismo (não acreditar na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo). Também foi a Alexandria combater essa heresia. Faleceu no dia 17 de janeiro de 356, com 105 anos de idade, na cidade de Coltzum, Egito.
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