08 de Junho de 2014
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: “A paz esteja convosco”. Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. Jesus disse, de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio”. Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos”.
A VINDA DO ESPÍRITO SANTO
CHEGA COMO UM VENDAVAL E DEIXA SUA MARCA!
Com a subida (ascensão) de Jesus de volta à Casa do Pai, os discípulos se viram com uma missão desafiadora: substituir seu Mestre e levar a mensagem do Evangelho ao mundo inteiro. Os primeiros cristãos foram convocados a essa grande tarefa missionária. O Espírito Santo enviado foi o grande reforço e despertou os dons adormecidos naqueles homens medrosos.
Entre os desafios, estava o de conhecer cada cultura, cada realidade onde o Evangelho seria pregado. Deveriam ser capazes de enfrentar dificuldades, perseguições e, até mesmo a morte, por causa do nome de Jesus. As autoridades dos judeus não aceitavam a divulgação do nome e dos feitos de Jesus – logo, os confrontos eram inevitáveis.
O grupo dos discípulos era pequeno e fraco para enfrentar as autoridades e o aparato oficial do governo, que agia com rigor. É neste contexto que chega o Espírito Santo, trazendo o reforço necessário para que eles, fortalecidos, não se intimidem e cumpram a missão.
Esse mesmo Espírito continua, hoje, na vida da Igreja. O Espírito Santo não permite que os cristãos cruzem os braços diante do mundo a ser evangelizado.
A ELEIÇÃO E A MISSÃO DO PAPA FRANCISCO
RESSOAM COMO UM PENTECOSTES NA HISTÓRIA ATUAL
A Instituição mais antiga da história da humanidade, a Igreja Católica, sentia necessidade de uma renovação. Alguns acontecimentos desagradáveis mostravam que tal instituição divina, comandada por homens, desgastava-se diante das vaidades de alguns. O poder de Deus sempre age na história com alguma intervenção, quando sente que um rumo diferente pode ameaçar a integridade de seus filhos.
É desta maneira que a humanidade que pensa e tem fé, vê a eleição do Papa Francisco. Como um sopro do Espírito Santo foi eleito um homem que não estava cotado nas pesquisas, vindo de um continente pouco considerado na tradição episcopal e tendo como manifestação primeira, a iluminada decisão de ter em seu nome a marca de um homem que “sacudiu” a história da Igreja e marcou época, São Francisco de Assis.
Todos os sinais apontam para um “Pentecostes” a escolha e missão do novo Papa. Deus está fazendo a sua parte, cabe agora, inicialmente ao homem Jorge Mario Bergoglio, saber combater as tentações e investidas humanas que podem despertar vaidades como, também, a todo povo cristão consciente, dar a sua contribuição, sobretudo em forma de oração, para que esta manifestação do Espírito possa beneficiar a humanidade.
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