22 de Junho de 2014
São João Fisher
“Bispo que morreu por defender a Igreja Católica e o Papa”
João nasceu em 1469, em Yorkshire, na Inglaterra. Ficou órfão de pai quando era ainda criança. Nos estudos sempre se destacou, e quando completou vinte anos já era professor do colégio São Miguel.
Estudou e se formou doutor em teologia, na famosa Universidade de Cambridge. Depois foi ordenado sacerdote, nomeado vice-reitor e mais tarde eleito chanceler da mesma Universidade. Cargo que manteve até morrer.
Quando completou trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester. Como pastor de sua diocese, foi um exemplo de caridade, dedicação e amor por seu apostolado e pelos mais necessitados.
Mesmo com tantos trabalhos na Universidade e na diocese, João encontrava tempo para estudar e escrever vários livros, inclusive combatendo os erros da nova doutrina de Martinho Lutero.
No ano de 1535, o rei Henrique VIII, desejou que a Igreja declarasse nulo seu casamento com sua legítima esposa para casar-se com sua amante, Ana Bolena. O bispo João Fisher analisando, viu que não era caso de nulidade, e mesmo sabendo que corria risco de morte, enfrentou o rei.
O rei arquitetou, e conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, ocupando assim o lugar do papa. João Fischer mais uma vez não acatou a decisão do rei, defendeu a Igreja, mantendo fidelidade e obediência ao papa de Roma.
Em meio às confusões religiosas e políticas, o testemunho de Fischer indicou a verdade, que nem sempre é acolhida. Ele foi preso na Torre de Londres, com sessenta e seis anos, e condenado à morte. Estava preso, quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III, e quando o rei ficou sabendo disse: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça".
Antes de ser decapitado, o bispo João Fisher, declarou à multidão presente que estava morrendo por defender a Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e ao Sumo Pontífice de Roma. Era o dia 22 de junho de 1535. Foi canonizado pelo papa Pio XI, em 1935.
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