2 de Outubro de 2014
Mateus 18,1-5.10
Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Cuidado! Não desprezeis um só desses pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus”.
Entendendo
”QUEM ACOLHER EM MEU NOME UMA
CRIANÇA ESTARÁ ACOLHENDO A MIM MESMO!”
A criança do Evangelho de hoje está representando todas as pessoas fragilizadas da época de Jesus. Entre essas pessoas pequenas estavam as recém-convertidas, que davam os primeiros passos na fé.
Jesus mostra aos seus discípulos que esses pequenos devem ser tratados com gestos de carinho, incentivo e paciência. Afinal, os discípulos ainda não estavam tão preparados, e corriam o perigo de tratar os novatos com rigor, fazendo-lhes exigências e ameaçando expulsá-los da comunidade, caso não cumprissem suas orientações doutrinais.
Além do tratamento inadequado com as “crianças na fé”, os discípulos estavam preocupados em saber qual deles era o mais importante, o mais poderoso. Jesus lhes mostra que ao invés de estarem preocupados em serem importantes, eles deveriam assumir sua condição de frágeis, com humildade. Para isso é necessário se lançar nas mãos de Deus e à solidariedade com seus semelhantes.
Atualizando
NOSSAS IGREJAS DEVEM SER LUGAR DE ACOLHIDA!
O acolhimento não se resume apenas em entregar folhetos na porta de nossas igrejas no momento das missas dominicais. Ele vai muito mais além. É importante que a Igreja seja acolhedora sempre, tanto nas secretarias, sacristias, pastorais, residência paroquial, catequese – enfim, em todos os espaços e atividades.
É importante que nossas igrejas estejam sempre de portas abertas e tenham pessoas para acolher os que chegam. Estes, muitas vezes estão machucados pela vida e circunstâncias da grande cidade, precisam de uma palavra de conforto, um caminho a ser trilhado. É necessário ter pessoas no plantão do aconselhamento à disposição, como “bons samaritanos”.
Acolher o pobre, o excluído e o necessitado, pessoas que se jogaram no álcool e na droga, deveria ser também, uma missão de nossas comunidades. Muitas paróquias e instituições entregam alimentos, roupas e cuidam dos irmãos que residem nas ruas da cidade, mas devemos avançar – e muito – na direção da superação da miséria e da fome, fazendo a nossa parte.
Faltam-nos pessoas que exerçam o ministério do acolhimento por mais tempo, e façam disso o seu trabalho de evangelização. Muitas pessoas durante o dia passam nas igrejas, indo e voltando do trabalho, da feira... Enfim, são situações às quais temos que estar atentos.
Temos algumas igrejas abertas 24 horas por dia. É um belo exemplo, mesmo com as dificuldades da violência, existir locais de oração, adoração e acolhimento fraterno para uma palavra amiga.
Fonte: www.cnbb.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário