8 de Dezembro de 2014
Imaculada Conceição de Maria
“Desde o ventre materno foi preparada para ser a mãe do Salvador”
Hoje não comemoramos a memória de um santo, mas sim a Imaculada Conceição de Maria, a rainha de todos os santos de Deus, a mãe de Jesus.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dogma querido no coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não devemos renunciar sob nenhuma hipótese.
Foi em 1854, que o papa Pio IX proclamou como dogma de fé, através da bula “Ineffabilis Deus”, a Imaculada Conceição de Maria, onde afirma que Maria foi concebida sem o pecado original. Segue:
“Declaramos, pronunciamos e definimos como doutrina revelada por Deus o quanto segue: A Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua concepção, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original”.
Por muito tempo essa questão foi discutida e estudada por vários teólogos, até ser muito bem defendida por um franciscano escocês e grande doutor em teologia, chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade. Deus, portanto preservou Maria sem pecado original, pois era destinada a ser a mãe do seu filho.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Santa Ana, foi introduzida no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu, em 1830, a Santa Catarina Labouré, pedindo que se cunhassem medalhas com a oração: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".
Também nas aparições de Lourdes tivemos a confirmação dessa verdade do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: "Eu sou a Imaculada Conceição”.
Deus quis preparar para seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus misericordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto. Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse puríssima.
Maria soube muito bem retribuir as graças que recebeu de Deus, dando o seu “sim” ao projeto de Deus.
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