12 de Dezembro de 2014
Lucas 1,39-47
Naqueles dias, Maria partiu apressadamente dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!”. Maria então disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Entendendo
NO ENCONTRO DE DUAS
GRÁVIDAS A MANIFESTAÇÃO DA ALEGRIA DE DEUS!
Ao longo da história da humanidade as faces de Deus e de Jesus Cristo foram sendo concebidas, pelas diversas culturas, e pela maneira dos cristãos apresentarem, com certo ar de tristeza, melancolia. O crucifixo com Jesus sofrido e sangrando apareceu muito mais do que o Cristo Ressuscitado, vivo, alegre, triunfante.
Deus sempre foi e será o Deus da alegria, ele quer recuperar e aliviar o sofrimento dos seus filhos para que eles estejam bem; quer perdoar nossos pecados para que sintamos alegria em nosso estado de espírito. Quer que a sua presença nos dê paz e segurança, o que resulta também em alegria.
O evangelho de hoje vem confirmar a iniciativa de Deus em recuperar a alegria do seu povo, através de duas mulheres grávidas de dois destaques divinos: Jesus e João Batista.
Isabel diz: “Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre”. Maria responde: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”. Portanto, a alegria faz parte da vida daqueles que conhecem verdadeiramente o amor do Pai com cada filho.
Atualizando
O GRANDE DESAFIO DE NÃO PERDER A
ALEGRIA, MESMO QUANDO A TRISTEZA INSISTE EM “PERMANECER”!
A vida de modo natural não é sempre estar alegre, calmo, feliz, tranquilo e em paz. Isto é utopia.
Todos buscam a felicidade constante, mas a vida em si mostra que temos que conviver com muitas situações que são verdadeiros desafios e que nós, muitas vezes, não esperávamos que acontecesse.
Podemos ter boas condições em todos os níveis de vida, de saúde e relacionamentos, incluindo a situação estável nos negócios, na vida profissional etc... Mas se a vida de uma pessoa querida for tirada, seja do modo que acontecer a perda, ficaremos mal, perdemos a alegria ainda que momentaneamente, nos abatemos e o nosso emocional é abalado. Isso é normal. Somos humanos.
Os momentos amargos que o próprio Jesus passou mostram que é impossível vivermos alegres o tempo todo, convivendo com as contradições do mundo. Em um momento de agonia Ele desabafou: “A minha alma está profundamente triste até a morte”... (Mc 14,34).
Uma certeza eu posso afirmar – aquele que faz uma experiência forte de Deus na sua vida de cada dia, e busca alimentar a sua fé, consegue reagir mais rápido nos momentos de tristeza, porque ele reconhece que não está sozinho e que a força divina está com ele.
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