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sábado, 13 de dezembro de 2014

13/12 - Mt 17,10-13

13 de Dezembro de 2014

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Mateus 17,10-13

Os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os escribas dizem que primeiro deve vir Elias?” Ele respondeu: “Sim, Elias vem; e porá tudo em ordem. E eu vos digo mais: Elias já veio, e não o reconheceram. Pelo contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles”. Então os discípulos compreenderam que ele lhes havia falado de João Batista.

Entendendo

JESUS PRESSENTE A SUA PRÓPRIA MORTE

Duas personagens antigas estavam na memória daquele povo da época de Jesus: Elias, profeta de destaque nas revelações antigas de Deus, e Moisés, o comandante do povo hebreu. Foi Moisés que recebeu os 10 Mandamentos de Deus, nas Tábuas da Lei.

A importância desses dois homens era tão grande que, na Transfiguração, no alto da montanha, Deus os coloca para representar todas as gerações antigas que fizeram história antes da chegada de Jesus.

Respondendo à pergunta de hoje sobre a vinda de Elias, Jesus se aproveita para mostrar que aquela geração maltratava e exterminava os enviados de Deus. Deixou a entender que falava da morte de João Batista e fazia a previsão de sua própria morte, que aconteceria mais tarde numa cruz.

Atualizando

TESTEMUNHO DE UM MÉDICO CARDIOLOGISTA
SOBRE A “INTUIÇÃO” DOS PACIENTES ANTES DA MORTE

Não faz muito tempo, cuidei de um homem idoso com insuficiência cardíaca congênita. Alguns dias após sua internação no hospital, ele me disse que não sobreviveria. "Vou morrer aqui", sussurrou, como se compartilhasse um segredo.

Tentei acalmá-lo: na escala das doenças que normalmente trato, seu caso era relativamente brando. Mas ele piorou. Suas pernas inchadas soltavam fluido, encharcando os lençóis de sua cama e sujando o chão. Sua pressão sanguínea caiu. Ele ficou delirante. Eu estava perplexo com seu súbito declínio.

O que meu paciente sabia que eu ignorava? Algumas horas antes de morrer, atordoado pela morfina, ele teve alguns momentos de lucidez. Segurando a mão de sua esposa, fez a sua despedida.

Todos os dias na medicina há exemplos de pacientes que sabem que estão prestes a morrer, mesmo que ninguém mais o saiba. Muitas vezes, eles têm uma sensação de morte iminente antes de acontecimentos catastróficos como um ataque cardíaco ou uma infecção fatal. Embora os médicos não saibam como explicar o fato, a maioria de nós o leva muito a sério.

Esse tipo de intuição diagnóstica está se tornando raro na era atual da medicina tecnológica. Os pacientes de hoje passam por uma bateria de testes muitas vezes antes que um clínico o examine. Os resultados, geralmente expressos em números que dão uma equivocada impressão de precisão absoluta, tendem a deixar os médicos num tipo de ociosidade que atrofiou o instinto.

Por outro lado, os instintos prognósticos dos médicos sempre foram pobres. Em meu trabalho como cardiologista de tratamento intensivo, sou frequentemente cobrado por previsões sobre quanto tempo alguém irá viver. Sei o quão úteis essas projeções podem ser para pacientes e suas famílias mas, raramente, ou nunca, arrisco um palpite – por sua comum falta de precisão (geralmente, sou otimista demais).

Então, fico impressionado e desconcertado quando pacientes apresentam um sexto sentido sobre suas próprias mortes. No ano passado, minha equipe cuidou de uma mulher que nos contou calmamente, durante as rondas matinais, ter sentido que morreria mais tarde naquele mesmo dia.

Algumas horas depois, ela reclamou de dores na barriga. Quando um tubo foi inserido pelo nariz até seu estômago, sangue velho digerido – secreções estilo “borra de café” – veio à tona. Sua contagem de glóbulos vermelhos caiu vertiginosamente. Dentro de algumas horas, ela entrou em choque e sofreu falência múltipla de órgãos – antes até que pudéssemos realizar uma tomografia computadorizada para saber o que estava acontecendo. Foi totalmente inesperado, uma das mortes não-cardíacas mais rápidas que eu já havia testemunhado.

Não sei como minha paciente foi aparentemente capaz de prever seu próprio fim. Talvez os altos níveis de adrenalina em circulação tenham causado uma reação similar a um ataque de pânico; realmente, não sei. Mas aprendi com o tempo a levar tais intuições muito a sério.

Aprendi que os melhores instintos na medicina devem vir dos próprios pacientes. Suas intuições sobre a própria saúde podem ser negligenciadas por médicos. No entanto, temos de aprender a prestar atenção nelas. Conforme meus pacientes têm me ensinado, muitas vezes oferecem a dica vital.

Fonte: g1.globo.com

Para quem acredita na presença de Deus, diariamente em sua caminhada, os fatos narrados por esse médico não são surpreende! Só que, ao invés de utilizar o termo “intuição”, dado por ele, nós cristãos o chamamos “sinais”.

Deus continua se manifestando em forma de sinais àqueles que vivem um estado avançado de fé e são comprometidos com a vida. Sinais que se manifestam diariamente nos fatos, acontecimentos, nas pessoas, nas “coincidências”, na “sorte”, nos “imprevistos”... Deus está vivo e sua presença é forte. O grande problema está na sensibilidade que nos falta, para ler suas manifestações.

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