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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

01/01 - Lc 2,16-21

1 de Janeiro de 2015

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Lucas 2,16-21

Foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. Quando o viram, contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino. Todos os que ouviram os pastores ficavam admirados com aquilo que contavam. Maria, porém, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração. Os pastores retiraram-se, louvando e glorificando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, de acordo com o que lhes tinha sido dito. No oitavo dia, quando o menino devia ser circuncidado, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido no ventre da mãe.

Entendendo

MARIA BUSCA, NO SILÊNCIO,
COMPREENDER OS ACONTECIMENTOS!

Ao dar a sua resposta positiva a Deus para que se servisse do seu corpo e fosse feita à Sua vontade, Maria passa a ter um vínculo íntimo e profundo com a divindade. Essa experiência, por certo, exigiu dela muito esforço e discernimento.

Os pastores, como primeiros visitantes do Menino Jesus, na gruta de Belém, ofereceram a Maria elementos de reflexão. Eles falavam de tudo o que viram e ouviram sobre o recém-nascido, sua identidade e sua missão de Salvador, o Messias esperado.

Embora tivesse recebido o anjo e tenha dado seu “sim”, para Maria não estava tudo tão claro assim, e muitas perguntas ainda ficavam sem respostas. Ela estava verdadeiramente tomada pela emoção das novidades que aconteciam a cada momento. Até mesmo a própria escolha dela, uma pobre mulher de Nazaré, para concretizar o plano de amor de Deus para a humanidade.

A visita dos pastores, trazendo notícias sobre o menino, certamente foi outra grande novidade e, por isso, ela reage com o silêncio. O texto diz que ela “guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração”.

Atualizando

É NECESSÁRIO COMPREENDER
QUANDO OS ACONTECIMENTOS SÃO DESÍGNIOS DE DEUS!

Quantas vezes já nos escutamos dizendo ‘Seja o que Deus quiser’? Quantas foram as vezes que encerramos um assunto comentando ‘Foi a vontade de Deus’.

Quando rezamos o Pai nosso, sempre solicitamos que ‘seja feita a Sua vontade’!

Muito embora esteja na cultura das ruas, nos ditos populares entender que a vontade de Deus é a mais adequada, será que cremos nisso de verdade?

Você já teve arrancado de seu convívio íntimo, pelo fenômeno da morte física, alguém que amava muito? Já teve a doença minando a saúde de alguém que lhe é caro e você se sentindo impotente?

É comum nessas situações a revolta tomar nossa intimidade. Mas por que orar pedindo a Deus para que ‘seja feita a Sua vontade’, se quando ela se cumpre nos revoltamos?

Algumas vezes, perante os desígnios do Pai nos comportamos de maneira infantil. Quando a vontade Dele não é a mesma que a nossa, brigamos com Ele.

Você já percebeu o que ocorre com uma criança mimada, quando os pais não fazem suas vontades? Ou quando os pais a obrigam a ir à escola, escovar os dentes, tomar banho?

Somente depois de crescidos entendemos o porquê de tantas coisas que não gostávamos, mas que nos ajudaram a formar o caráter.

Com as coisas de Deus, algumas vezes acontece dessa forma conosco. Muito embora não possamos entender completamente o porquê de alguns desafios que a vida nos impõe, eles, esses embates da vida, sempre têm um bom motivo para acontecer.

Compreender que Deus é Pai e nos oferece o que é melhor para cada um de nós, é um bom caminho para começar a entender Seus desígnios.

Entender que muito do que nos acontece na vida foi anteriormente programado, antes mesmo de estarmos por aqui, e ainda, que muito foi até solicitado por nós mesmos, faz mais compreensível à própria vida.

Os desígnios de Deus são pautados na Sua Lei de amor, e por nos amar, nos oferece desafios, nos oferece o bom combate, a fim de vencermos as limitações que ainda existem em nossa intimidade.

Todo desafio que nos ocorre, seja no campo material, emocional, afetivo, é sempre convite da vida para vencermos barreiras.

Jamais encaremos perdas, tropeços, carências afetivas ou financeiras, como castigos de Deus ou como obras do acaso. São sempre oportunidades da vida para que nos tornemos mais fortes, maiores intimamente.

Jesus nos lembra que até os fios dos nossos cabelos estão contados, tal é o cuidado que Deus tem para com cada um de nós.

Dessa forma, aceitemos com o coração leve e a alma aberta esses desafios que a vida nos oferece. Percebamos neles a lição que carregam consigo.

E cada vez que orarmos seja feita a Sua vontade, que façamos das palavras a ação e o sentimento perante a vida.

Fonte: www.reflexão.com.br

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