19 de Fevereiro de 2015
São Gabino
“Padre corajoso que não se intimidou com a terrível perseguição aos cristãos”
Gabino nasceu no século II, na Dalmácia, atual Bósnia, numa família da nobreza romana cristã. Na idade adulta, foi viver em Roma. Lá ele se tornou senador, casou-se e teve uma filha chamada Suzana.
Depois ficou viúvo e decidiu tornar-se sacerdote. Transformou sua casa numa igreja, consagrou sua filha a Cristo, e a educou com a ajuda do irmão Caio que já era sacerdote. Juntos, eles exerciam o apostolado em paz, convertendo pagãos, ministrando a comunhão e celebrando a Eucaristia.
Gabino era parente do imperador Diocleciano, que desejou ter sua filha Suzana como nora, mas não conseguiu, pois ela era consagrada a Deus, e teve o apoio do pai e do tio Caio, que tinha sido eleito papa em 283.
Irritado, o imperador decretou uma terrível perseguição aos cristãos, a mais severa registrada na história do cristianismo, e não poupou ninguém. Padre Gabino procurava de todas as formas consolar e ajudar os cristãos que se escondiam, por medo da perseguição. Andava vários quilômetros a pé, indo de casa em casa, animando, rezando missas e preparando os fiéis.
Não mediu esforços para ajudar os cristãos, até que foi preso e torturado junto com sua filha. Como não negaram a fé em Cristo, pagaram com a própria vida e, antes de ser decapitado em Roma, no dia 19 de fevereiro de 296, Gabino ficou seis meses preso numa cela sem luz, onde passou fome, sede e frio.
Foi canonizado em 738 e sua antiga casa, que havia sido “igreja secreta”, tornou-se uma grande basílica, no século V. Nela estão guardadas suas relíquias, juntamente com a de sua filha, que também se tornou santa.
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