1 de Outubro de 2015
Santa Teresinha do Menino Jesus
“Apesar de viver apenas vinte e quatro anos foi proclamada Doutora da Igreja”
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em dois de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin. Nasceu numa família muito religiosa, seus pais Luís e Zélia, quando jovens, sonhavam em servir a Deus, mas circunstâncias especiais os impediram. Sua mãe prometeu ao Senhor que viveria com amor seu matrimônio, e que suas filhas, trilhariam o caminho da fé se consagrando.
Zélia faleceu deixando Teresinha órfã com apenas quatro anos de idade, seu pai logo que ficou viúvo mudou com a família para Lisieux.
Teresinha era a caçula dos nove filhos do casal, dos quais quatro faleceram ainda com pouca idade, restando apenas as meninas. Teresinha cresceu vendo suas quatro irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Viveu no Carmelo por oito anos, cumprindo seus deveres de monja enclausurada da melhor forma possível, vivenciando a oração, sacrifícios, provações, penitências, e ensinando o caminho da santidade fazendo tudo com amor, desde as pequeninas coisas. Sua linda vida de santidade nos deixou escrita em sua autobiografia “História de uma alma”, que escreveu durante o tempo que viveu no Carmelo. Manuscritos que viraram livro de cabeceira de muitos religiosos, leigos, teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, suportou com paciência e amor. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923, e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de São Francisco Xavier".
Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada Doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
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