06 de Outubro de 2015
São Bruno
“Fundou a Ordem dos Cartuxos, a mais rígida de todas as Ordens da Igreja”
Bruno era um nobre e rico fidalgo alemão, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Cedo, aquele jovem elegante resolveu abandonar a vida de vaidades e prazeres que considerava inútil, sem sentido e improdutiva. Como era propício à nobreza, foi estudar na França e Itália. No primeiro país concluiu os estudos na escola da diocese de Reims, onde também se ordenou e posteriormente lecionou teologia. Foi professor de um futuro papa.
Após curto estágio num mosteiro beneditino, retirou-se para uma região chamada Cartuxa, e com a aprovação e bênção de São Hugo, bispo de Grenoble, encontrou o lugar que precisava. Isto se deu graças a um sonho que São Hugo teve. Neste sonho, apareciam-lhe sete estrelas que caíam aos seus pés para, logo em seguida, levantarem-se e desaparecerem no deserto montanhoso.
Após este sonho, o bispo recebeu a visita de Bruno que estava acompanhado por seis companheiros monges. Ao ver os sete varões, o bispo Hugo reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho e concedeu-lhes as terras, Bruno iniciou a Ordem gloriosa da Cartuxa com o coração abrasado de amor por Jesus e pelo Reino de Deus.
Com os companheiros monges observa absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração, meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, trabalhos agrícolas, obediência aos superiores e transcrição de manuscritos e livros piedosos.
O papa Urbano II foi seu ex-aluno, e em 1090, chamou Bruno para ser seu conselheiro. Ele, devendo-lhe obediência, abandonou aquele lugar onde vivia e que amava profundamente. Porém, não resistiu muito em Roma, logo obteve aprovação do papa para construir seu mosteiro em Grenoble. Obteve também, autorização para fundar outra casa da Ordem dos Cartuxos, na Calábria, num local chamado Bosque de La Torre, hoje chamado Serra de São Bruno, província de Vito Valentia.
Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente. Bruno faleceu com setenta e um anos de vida em 6 de outubro de 1101. Gozando da fama de santidade, seu culto se espalhou rapidamente. Em 1515, o seu corpo enterrado no cemitério do Convento de La Torre foi exumado, e encontrado completamente intacto, após 414 anos de sua morte. Em 1623, o papa Gregório XV declarou Bruno, santo da Igreja.
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