19 de Novembro 2015
Santos Roque González, Afonso Rodríguez e
João Del Castillo, Presbíteros e Mártires
“Morreram na evangelização dos índios no Brasil”
Hoje celebramos a santidade de três padres jesuítas, que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo, são eles: Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João Del Castillo.
Roque González nasceu em Assunção, Paraguai, em 1576, numa família nobre de alta posição social. O pai era Bartolomeu González Vilaverde e a mãe era Maria de Santa Cruz, que o educaram nos valores cristãos. Aos quinze anos, decidiu entregar sua vida ao serviço de Deus. Aos vinte e quatro anos de idade ingressou no seminário e, foi ordenado sacerdote na Ordem dos Jesuítas.
Padre Roque quis trabalhar na formação espiritual dos índios que viviam do outro lado do rio Paraguai, nas fazendas dos colonizadores, no Estado do Rio Grande do Sul, que na época pertencia ao território espanhol. Seus amigos e também padres jesuítas, Afonso Rodríguez e João Del Castillo foram com ele na missão de evangelizar os índios.
Eles trabalhavam para impedir que os índios fossem escravizados, ao mesmo tempo permitiam manter as suas culturas. Através da religião eles eram alfabetizados, aprendiam novas técnicas de sobrevivência e os conceitos morais da vida cristã.
O grande sucesso das missões fez com o que os colonizadores juntamente com os índios rebeldes liderados pelo pajé Nheçu invadissem e destruíssem as missões e os missionários, pois eram contra a evangelização. E, depois de dois anos e meio de intenso trabalho missionário, os padres Roque González, Afonso Rodríguez e João Del Castillo foram torturados e mortos na região do atual município de Roque González, Rio Grande do Sul.
Atualmente no município de Caibaté, no Rio Grande do Sul, se encontra o principal santuário de veneração dos Santos Mártires (como ficaram conhecidos), visitado permanentemente por caravanas de romeiros. Ali se realiza a cada ano uma grande romaria, no terceiro domingo de novembro.
Aos 28 de janeiro de 1934, o Papa Pio XI beatificou os missionários mártires e, aos 16 de maio de 1988, em visita a Assunção, no Paraguai, o papa João Paulo II os declarou santos.
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