11 de Março de 2016
São Constantino
“O rei que se tornou padre e
evangelizou a Escócia”
Constantino era rei, nasceu em Cornualha,
pequena região da Inglaterra. Casou-se com a filha do rei da Bretanha e, antes
da conversão, era tido como um governante injusto.
No início da vida cometeu sacrilégios e
até assassinatos, em sua terra natal. Para ficar livre de cobranças na vida
particular, divorciou-se da esposa. Foram muitos anos de vida mundana,
envolvido em crimes e pecados.
Ao saber da morte de sua ex-esposa foi tocado pela graça tão
profundamente que decidiu transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em
favor de seu filho, depois se converteu, recebendo o batismo. Em seguida se
isolou no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos,
executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio.
Os ensinamentos de Columbano, que também
é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na região em missão
apostólica, conduziu o novo convertido a novos rumos, tornando-se sacerdote.
Constantino não usava mais os mantos ricos dos reis e sim o hábito
simples e humilde dos padres. Pregou, converteu, fundou vários conventos,
construiu igrejas, e assim seu trabalho deu muitos frutos. Sua terra, antes conhecida como "o
país dos Pitti", assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia à Irlanda.
Foi justamente lá, quando pregava em praça pública, que um pagão o
atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma hemorragia
tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer. Antes de morrer
abraçou e abençoou todos os que lhe acompanhavam. Morreu no dia 11 de março de 598, e se tornou o primeiro
mártir escocês.
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