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segunda-feira, 14 de março de 2016

O VÍCIO E A PERDA DA LIBERDADE

O VÍCIO E A PERDA DA LIBERDADE



Dialogando com os judeus Jesus desenvolve o tema “liberdade”. Diz que o pecado gera escravidão e impede a pessoa de ser livre para construir a sua história. Afirma que a verdadeira liberdade está em assumir-se como filho de Deus. O verdadeiro cristão sente a necessidade de, após cada ato falho cometido, receber o perdão e continuar livre.

O vício é uma forma de escravidão, ele provoca uma inversão de valores. Ao invés da pessoa mandar nele, ele que manda na pessoa. Logo, o viciado não é livre porque está aprisionado a uma força que vem de fora.

O sexo pode ser um vício que domina e controla a vida de uma pessoa, levando-a viver e pensar somente nele, além de reduzir a pessoa a um objeto de desejo. A internet pode ser um vício, se faz a pessoa deixar outras atividades e relacionamentos para ser dominada pelas relações virtuais. As drogas são vícios que dominam, arrancam a pessoa do convívio familiar, social e mata aos poucos...

Pensando o vício como uma forma de escravidão, ou atração forte que nos domina e muda nossa rotina, devemos pensar também que todos nós temos tendências viciosas, em pequena ou grande escala. Até nossas manias podem se tornar vícios, modificando o nosso comportamento e comprometendo nosso jeito livre e sadio de viver.

Conheço um amigo que, diariamente, ao levantar, sente a necessidade de tomar um cafezinho feito na hora... No início, um costume sadio. Ao passar do tempo, o costume tornou-se uma tradição indispensável, a ponto de, na falta do cafezinho, o amigo sentir dores de cabeça e outras reações vindas do corpo. Este simples exemplo mostra a necessidade de sermos senhores do nosso corpo, das nossas vontades, das tendências que podem começar pequenas e tornarem-se viciosas, e comprometerem a nossa liberdade.


Pe. Rosivaldo Motta, CSsR

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