21 de Maio de 2016
Marcos 10,13-16
Algumas pessoas traziam crianças para que
Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreendiam. Vendo isso, Jesus se
aborreceu e disse: “Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a
pessoas assim é que pertence o Reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não
receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!” E abraçava as
crianças e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava.
Entendendo
“DEIXAI VIR A MIM AS CRINCINHAS!”
Era opção de Jesus defender os mais
fragilizados, em diversos sentidos: na saúde, na condição social, física,
vítima de preconceito... Neste contexto a criança é vítima de uma mentalidade
brutal, do domínio dos mais fortes. As crianças não eram contadas e nem levadas
em consideração. Lembremo-nos da “multiplicação dos pães”, onde o texto diz que
foram alimentados cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Os discípulos de Jesus, influenciados
ainda pela mentalidade arrogante dos fariseus, criam dificuldades para que as
crianças cheguem próximas do Mestre. Jesus quebra mais um preconceito, chama a
criançada e aproveita para mostrar que a criança está mais próxima de Deus, do
que os considerados cumpridores das regras divinas.
As crianças são para Jesus, não somente
objeto de atenção e carinho, mas também modelos a serem imitados por aqueles
que querem seguir verdadeiramente o caminho cristão, sobretudo na
autenticidade, nas palavras e ações.
Atualizando
DEUS SE SERVE DAS CRIANÇAS
PARA PASSAR UMA MENSAGEM À FAMÍLIA!
A valorização dada por Jesus às crianças
soou em sua época como exagero, apresentando-as como modelo para ser aceito no
novo projeto apresentado por Ele – o Reino de Deus.
O tempo passou e a criançada continua
sendo referência de autenticidade e pureza cristã. Tomando como exemplo as
Missões Redentoristas, pregadas de norte a sul do Brasil, a Missãozinha das
Crianças é destaque diário, nos dois turnos, para atingir a todas.
Tudo é adaptado à realidade da criança,
as mensagens sobre o amor de Jesus por elas e o compromisso delas com os
familiares e coleguinhas; os cantos próprios, com gestos e dinâmicas; as
procissões animadas e bem coloridas; o compromisso de trazer os próprios
pais... Ai está, talvez, o meio mais eficaz de levar à Igreja, muitas famílias
completamente desligados da fé.
Além das Missões Populares, inúmeras
iniciativas são feitas na Igreja do Brasil, tendo a criança como destaque:
Infância Missionária, Catequese, Pastoral da Criança e uma vasta programação
nas paróquias, utilizando esses anjinhos para passar a mensagem. Leia a
divulgação abaixo, que fez parte dos festejos recentes de São Sebastião,
paróquia de Cruzília, no sul de Minas.
Oitavo dia da novena preparatória da Festa do
nosso glorioso mártir São Sebastião. Após a Novena do Santíssimo, às 15h, houve
a Missãozinha com as crianças na igreja matriz, as 16h e, em seguida, a
Procissão mirim de São Sebastião.
Nossas crianças saíram em procissão com o
padroeiro São Sebastião pelas ruas do centro da cidade com panelas, latas,
apitos e batuques no “apitaço”.
Foi uma festividade de louvor, tudo de uma forma
muito organizada; sempre com o espírito de louvor e oração, pedindo a
intercessão do mártir São Sebastião.
Terminada a procissão com as crianças houve um
momento de confraternização para a criançada.
São Sebastião proteja nossas crianças, pois o
futuro de nossa Paróquia, do nosso país e do mundo depende de nossos filhos.
Pois, “em verdade eu vos digo que tudo que fizestes a um destes meus pequeninos
é a mim que o fazeis”.
Fonte: paroquiadecruzilia.com.br
Que Deus abençoe as famílias cristãs,
para que tenham a sensibilidade de enxergar em suas crianças, sinais visíveis
da presença de Deus em seus lares.
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