SER UM COMERCIANTE CRISTÃO NOS NEGÓCIOS
Torna-se cada vez mais difícil ter um
negócio funcionando em princípios de honestidade. Os direitos de importação
talvez sejam excessivos e outros comerciantes talvez recorram ao contrabando,
ou negociem com fabricantes inescrupulosos, que fazem declarações falsas quanto
à qualidade e ao valor dos seus produtos.
Mas, pode o comerciante cristão recorrer
a tais práticas? Não, porque, acima de tudo, o cristão quer agradar a Deus. Há
um provérbio (3,32) que diz: "porque o Senhor abomina o perverso, mas aos
retos trata com intimidade".
É verdade que talvez seja difícil ser
honesto e ao mesmo tempo fazer concorrência aos comerciantes desonestos. Mas,
embora os lucros talvez se reduzam, a honestidade levará o cristão à confiança
dos outros, amor-próprio, e, acima de tudo, uma boa posição perante Deus. Isto
é de valor muito superior à prosperidade material.
Diz o Catecismo da Igreja 2404: "Usando
aqueles bens, o homem que possui legitimamente as coisas materiais não as deve
ter só como próprias dele, mas também como comuns, no sentido de que eles
possam ser úteis não somente a ele, mas também aos outros".
A desonestidade nos negócios se deriva
muitas vezes de práticas desonestas no próprio governo. Inspetores e fiscais
‘ameaçam’ com uma mão e estendem a outra à espera de propina. Pagar aos
funcionários do governo para que fechem os olhos a atividades ilegais é
violação da lei. Contribui também para a decadência moral de outros, e isso não
é lícito ao cristão.
Pe.
Rosivaldo Motta, CSsR
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