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segunda-feira, 23 de maio de 2016

SER UM COMERCIANTE CRISTÃO NOS NEGÓCIOS

SER UM COMERCIANTE CRISTÃO NOS NEGÓCIOS



Torna-se cada vez mais difícil ter um negócio funcionando em princípios de honestidade. Os direitos de importação talvez sejam excessivos e outros comerciantes talvez recorram ao contrabando, ou negociem com fabricantes inescrupulosos, que fazem declarações falsas quanto à qualidade e ao valor dos seus produtos.

Mas, pode o comerciante cristão recorrer a tais práticas? Não, porque, acima de tudo, o cristão quer agradar a Deus. Há um provérbio (3,32) que diz: "porque o Senhor abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade".

É verdade que talvez seja difícil ser honesto e ao mesmo tempo fazer concorrência aos comerciantes desonestos. Mas, embora os lucros talvez se reduzam, a honestidade levará o cristão à confiança dos outros, amor-próprio, e, acima de tudo, uma boa posição perante Deus. Isto é de valor muito superior à prosperidade material.

Diz o Catecismo da Igreja 2404: "Usando aqueles bens, o homem que possui legitimamente as coisas materiais não as deve ter só como próprias dele, mas também como comuns, no sentido de que eles possam ser úteis não somente a ele, mas também aos outros".

A desonestidade nos negócios se deriva muitas vezes de práticas desonestas no próprio governo. Inspetores e fiscais ‘ameaçam’ com uma mão e estendem a outra à espera de propina. Pagar aos funcionários do governo para que fechem os olhos a atividades ilegais é violação da lei. Contribui também para a decadência moral de outros, e isso não é lícito ao cristão.

Pe. Rosivaldo Motta, CSsR

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