23 de Outubro de 2016
Dia do Aviador
Santos Dumont –
Brasileiro que orgulha o país!
No Dia do Aviador cultivamos a memória de
uma das nossas mais valiosas figuras históricas - Alberto Santos Dumont, um
brasileiro reconhecido e condecorado em vários países.
Este gênio criativo nasceu em 20 de julho
de 1873, em Palmira, hoje, Santos Dumont, em Minas Gerais.
Ele viu pela primeira vez um balão
aerostático numa feira, na cidade de São Paulo, em 1888. Ali mesmo sentiu a
sensação de subir com um balão às alturas, que somente aos pássaros era
possível.
Depois da morte de seu pai, em 30 de
agosto de 1892, mudou-se para Paris, na França. Correu atrás dos seus sonhos e
conseguiu em 22 de março de 1898, sua primeira ascensão aerostática.
Decidido a aperfeiçoar seus balões, fez
em julho sua primeira ascensão livre com o balão de nome "Brasil",
que mandou construir para seu uso pessoal. No mesmo ano, ainda em 18 de
setembro, realizou a primeira experiência com o seu balão dirigível nº 01,
sendo a primeira vez que um motor à explosão, adaptado a um veículo aéreo,
funcionava no ar.
Na primeira tentativa de decolagem,
chocou-se contra as árvores, pois decolou a favor do vento. Dois dias depois, a
20 de setembro de 1898, decolou contra o vento e, para o espanto dos presentes,
pela primeira vez na história da humanidade, um balão evolui no espaço,
propulsionado por um motor a petróleo.
Até o balão dirigível nº 14, houve uma
infinidade de experiências que o deixaram famoso. A sua hélice e o motor
serviram para as primeiras experiências com o aeroplano nº 14 Bis.
Entre os dias 25 de julho e 23 de outubro
de 1898, no Campo de Bagatelle, em Paris, voou perante a Comissão Fiscalizadora
do Aeroclube da França, ganhando a taça ARCH-DEACON, por realizar o primeiro voo
de aparelho mais pesado que o ar.
Em 1902, o Príncipe de Mônaco se ofereceu
para construir um hangar, caso Santos Dumont quisesse levar os seus dirigíveis
para Monte Carlo, durante o inverno. Ele aceitou.
Em 1909, resvalando pelas cercas e pelas
copas das árvores na sua segunda Libélula, bateu um novo recorde, ao alcançar
95 quilômetros num percurso de oito quilômetros. Foi seu último triunfo.
Voltando de navio para o Brasil, em 1928,
ele presenciou um avião da Condor caindo no mar, matando seus tripulantes.
Santos Dumont assistiu aos funerais e, depois, ficou deprimido por vários dias
num quarto de hotel.
Quando aconteceu o desastre do dirigível
R.101, tentou se suicidar. Desde então, os parentes e amigos passaram a exercer
estreita vigilância à sua volta.
Um dos sobrinhos que sempre o acompanhava
deixou-o sozinho por alguns momentos. Ao voltar, não mais o encontrou com vida.
Santos Dumont morreu no dia 23 de julho
de 1932, no Guarujá. Desistiu da vida com a mágoa de ver seu invento, criado
para servir, sendo usado para destruir o homem nas guerras e revoluções.
Fonte: www.velhosamigos.com.br
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